O Chega está preocupado com os atrasos que, a seu ver, poderão estar a ser registados no processamento e pagamento dos reembolsos por serviços de saúdes realizados. Em comunicado, o partido afirma que tem sido contatado por vários cidadãos, os quais têm expressado algum incómodo por supostos atrasos na ação do Instituto da Administração da Saúde.
“São vários os cidadãos que nos têm contatado a informar de atrasos nos pagamentos do IASAÚDE, uma situação que tem efeitos negativos no seu orçamento familiar, causando dificuldades acrescidas na gestão que têm de fazer no seu dia a dia, num momento que já é de dificuldade para muitos madeirenses”, afirma Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira e líder da bancada parlamentar.
Segundo as informações que têm sido transmitidas ao Chega, e das quais o partido dá nota no comunicado enviado à imprensa, o reembolso das consultas “está a demorar até mais três meses, o reembolso dos serviços de reabilitação está a demorar mais de quatro meses e o reembolso dos internamentos poderá estar a demorar entre seis meses a um ano.”
“Para um cidadão que se vê forçado a recorrer a serviços de saúde e a adiantar do seu próprio bolso, estes tempos de espera são longos e podem mesmo causar grandes transtornos. Se pensarmos nas reformas magras que muitos idosos já recebem e no facto de que muitas famílias já estão nos limites, estas esperas são devastadoras”, acrescenta Miguel Castro.
Nesse sentido, o Chega diz que irá pedir explicações ao IASAÚDE acerca das situações que lhe têm sido transmitidas, a quem também recomenda a agilização dos processos, de forma a diminuir a burocracia e os tempos de espera. O partido também acredita que é importante que a entidade responsável reforce o seu quadro de pessoal de forma a garantir uma tramitação mais rápida dos processos.
“É urgente combater o excesso de burocracia para que as pessoas não sejam prejudicadas por detalhes que não fazem sentido. Mais, parece-nos importante reforçar o quadro de pessoal do I.A. Saúde para garantir maior celeridade dos processos. Por fim, os cidadãos merecem ser tratados de forma humana e compreensiva, pois, sem isso, a administração pública não cumpre o seu objetivo, que é servir o cidadão”, conclui.