O Chega, em comunicado, manifesta o seu “descontentamento” face às recentes declarações do PS Madeira, que propôs apoios para o transporte de mercadorias entre Porto Santo e a Madeira. O partido critica “veementemente” esta abordagem, afirmando que “tais apoios, além de serem insuficientes, perpetuam a dependência económica e não resolvem os problemas estruturais da Região”.
Deste modo, defende que “os produtores regionais precisam de medidas eficazes e imediatas, como a isenção de taxas de transporte”, conforme proposto no projeto de resolução submetido pelo partido à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) em julho passado. Segundo o Chega, estas são “as ações que realmente podem impulsionar a economia local, em vez de soluções paliativas e burocráticas que apenas prolongam as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente os porto-santenses”.
Para o Chega, a abordagem do PS Madeira “demonstra uma falta de compreensão das necessidades reais da economia” do Porto Santo. O partido reafirma que “é essencial adotar políticas que promovam a autonomia financeira dos produtores e que reduzam as barreiras impostas pela dupla insularidade, em vez de perpetuar uma dependência de apoios” que, na visão do partido, “são ineficazes e de curto alcance”.
O partido conclui que “a sustentabilidade económica da Madeira só será alcançada através de medidas estruturais e imediatas, que ofereçam um verdadeiro e permanente alívio aos agentes económicos locais, garantindo o desenvolvimento sustentável da Região”.