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CDS quer antecipação da idade de reforma dos madeirenses

Data de publicação
21 Maio 2024
17:25

Os centristas estiveram hoje no concelho da Calheta, onde o candidato José Manuel Rodrigues lembrou ser um concelho de boa memória para o CDS-PP, onde, de resto, o partido “tem uma grande preponderância eleitoral”, conforme explanou o candidato centrista às legislativas regionais de domingo.

“Tem aqui raízes muito profundas, desde o 25 de Abril e da implantação da Autonomia, e, por isso, é com muito gosto que eu estou aqui a fazer campanha eleitoral”, referiu José Manuel Rodrigues, que hoje centrou a campanha na antecipação da idade de reforma dos madeirenses.

“Os madeirenses, em média, vivem menos dois anos do que os continentais. Nós sabemos que a idade da reforma está indexada à esperança de vida. Aquilo que nós entendemos, CDS-PP, é que uma vez que a idade de reforma nacional está indexada à esperança média de vida e, uma vez que os madeirenses e açorianos vivem, em média, menos dois anos que os continentais, então deve ser feita uma alteração à lei de bases da segurança social”, elaborou.

Isto, “no sentido de antecipar, em dois anos, essa mesma idade de reforma. Porque os madeirenses descontam igual aos continentais, contribuem da mesma forma, vivem menos tempo e, portanto, devem ter o direito de antecipar [a reforma] mais cedo”, observou.

Vitória da esquerda, se acontecer, “é culpa” de Albuquerque

Já instado a pronunciar-se acerca de uma eventual alternância democrática na Madeira, o cabeça de lista do CDS-PP afirmou que uma vitória da esquerda representaria algo mau, dirigindo, desde logo, culpas a Miguel Albuquerque.

“Se a esquerda vier a ganhar as próximas eleições, a culpa é do Dr. Miguel Albuquerque. Eu espero que isso não aconteça, porque acho que a esquerda governou mal o país, a esquerda tem más experiências e, portanto, a esquerda governar a Região seria muito mau para a Madeira e para o Porto Santo”, fundamentou José Manuel Rodrigues.

“A Madeira precisa de um novo Governo Regional, mais responsável, e de um novo Governo Regional que tenha políticas públicas que possam fazer com que o crescimento económico se transforme, também, em melhoria da vida social de cada um dos madeirenses e dos porto-santenses”, destacou, esclarecendo que o único partido responsável é o CDS-PP.

“Nós somos um partido de confiança. Nós somos um partido com sentido de responsabilidade, até porque votar no Chega, por exemplo, é votar no PSD. Votar no JPP, no Bloco de Esquerda ou no Partido Comunista, é votar numa maioria de esquerda liderada pelo Partido Socialista. O CDS é o único partido que garante o voto seguro aos madeirenses de que não haverá aqui maiorias hegemónicas para iluminar uns sobre os outros”, patenteou.

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