O CDS-PP Madeira considera que nenhuma instituição judicial se pode substituir e mudar a vontade soberana do povo da Venezuela transmitida no dia das eleições.
“As atas das eleições devem ser tornadas públicas e verificadas por organismos internacionais independentes e não falseadas por qualquer organismo público, já que, neste momento, não há separação de poderes na Venezuela”, refere o partido em nota de imprensa.
O CDS também saúda os políticos e partidos que “tendo sido grandes defensores do socialismo e do regime revolucionário de Nicolás Maduro, renderam-se à necessidade de reinstaurar uma verdadeira Democracia na Venezuela.”
O momento não é para divisionismo, mas para a unidade em torno da instalação de um Estado de Direito na Venezuela, mas não podemos esquecer que houve políticos e partidos, na Madeira, que manifestaram simpatia pelo regime chavista enquanto o CDS já denunciava, desde há muitos anos, os atentados à Democracia e aos Direitos Humanos naquele país.
Na mesma nota, o CDS Madeira recorda que “em 2001, já lá vão 23 anos, quando quase todos aplaudiam de pé, no Parlamento da Madeira, o discurso comunista de Hugo Chávez, os deputados do CDS protestaram e defenderam o regresso do pluralismo e das eleições livres à Venezuela.” “É com júbilo que vemos agora alguns políticos e partidos, então fascinados pelo regime revolucionário bolivariano, virem agora reclamar contra as fraudes eleitorais, contra as prisões sem acusação, contra as torturas e perseguições na Venezuela”, acrescenta.
O CDS felicita a sua evolução política e faz votos para que não se deixem voltar a enganar por “falsos profetas ou por socialismos que só trazem autoritarismo e pobreza”. “Não há ditaduras boas, as de esquerda, e más, as de direita, todas devem merecer a nossa oposição e condenação. Quem defende e pratica a Democracia deve unir-se em prol da instituição de um Estado de Direito na Venezuela”, conclui.