Miguel Albuquerque considerou hoje que a promulgação da lei da imigração pelo Presidente da República foi uma “uma boa medida”.
“Eu já disse: a imigração descontrolada é o pior que pode acontecer a toda a gente, porque se não há controlo, está a ser aberta uma auto estrada para os populismos”, alertou, à margem da inauguração da exposição “À escala – desporto automóvel”, no Museu da Casa da Luz.
O chefe do Governo defendeu também que é “importante que muitos imigrantes quando vêm para os países europeus, cumpram as regras e normas dos países para onde vêm viver”, acrescentando que “não é possível” receber 1,5 milhões de imigrantes, como Portugal tem hoje, “porque isso traz problemas sociais, de sustentabilidade financeira, para a educação e encargos acrescidos para a saúde”.
Sublinhando que “ninguém está contra a imigração”, Albuquerque quer, contudo, que o processo seja “bem controlado”.
“A Madeira é uma terra aberta, mas, mesmo aqui, nós temos de ter algum cuidado”, aludiu, considerando que quem venha tenha “boas condições de alojamento” e de “vivência”, para depois “não termos problemas sociais e criminais”.