Numa conferência de imprensa convocada pelo Centro de Estudos Línguas e Formação do Funchal (CELFF), entidade que gere a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira, o conselho de administração rejeitou "veementemente" as acusações de discriminação em relação a alunos de São Tomé e Príncipe.
"Qualquer acusação de discriminação é absurda e infundada", afirmou João Pedro Entrudo, presidente do conselho de administração, que se manifestou "triste" e "surpreendido" e responsabilizou os alunos pelos danos nos dormitórios, apontado ainda o dedo a comportamentos "excessivos".
O responsável adiantou também que o conselho de administração esteve reunido ontem com os cerca de 70 alunos em questão. "Expliquei-lhes que as atitudes deles prejudicam este projeto", apontou, frisando, no entanto, que o levantamento foi iniciado por um grupo mais pequeno, de 14 alunos que chegaram mais tarde à Região, mencionado por isso eventuais "problemas de adaptação".
"Este levantamento foi causado por alunos que chegaram em dezembro e em janeiro. São precisamente esses alunos que causaram esta polémica", afirmou.
Marco Milho