Um orçamento no valor total de 24, 1 milhões de euros, que continua a senda da responsabilidade, da transparência e que está orientado para responder às necessidades dos nossos munícipes e, simultaneamente, para a execução de um plano de investimento que, por um lado, recupere atrasos infraestruturais de décadas e, por outro, valorize as nossas potencialidades em termos da reabilitação urbanística e da criação de novos espaços de lazer e de novas centralidades.

Naquele que será o 9º ano de mandato, este orçamento dá continuidade ao nosso ADN político, sustentado numa visão social responsável e num programa de desenvolvimento integrado e capaz de catapultar Santa Cruz para um patamar de excelência que este concelho merece e tem capacidade para alcançar.

Neste patamar de excelência, além da vertente social, a nossa Marca identitária e o nosso projeto de sustentabilidade ambiental ocupam um lugar cimeiro.

Refira-se que o nosso plano de eficiência energética esteve em destaque no encontro das Smart City em Barcelona, ao lado de projetos ambiciosos na área das cidades inteligentes em toda a Europa. Foi, na ocasião, apresentado como exemplar e como um dos projetos de maior sucesso, por estar alicerçado numa abordagem que marca a diferença em relação a outros municípios portugueses.

Isto porque planeamos e executamos de acordo com as suas capacidades, mas também sempre numa perspetiva da melhoria da qualidade da iluminação, da melhoria da eficiência energética, e, no final, o resultado foram poupanças muito para além do que estávamos à espera. Foram poupanças na ordem dos 80%." Refira-se que o investimento inicial foi de 400 mil euros, e já gerou uma poupança anual na ordem dos 300 mil euros.

Podemos dizer que esta forma de estar e de fazer norteia todos os nossos projetos.

Assim, o que se preconiza com este orçamento é a continuidade do trabalho que tem vindo a ser realizado.

E, dentro das nossas possibilidades, vamos continuar com a mesma força, a mesma convicção e uma ainda maior vontade de dar o nosso melhor por Santa Cruz.

Mas, este nosso ânimo que não esmorece passados oito anos, não nos impede também de reconhecer que muito mais poderia ser feito, se, por exemplo, o Governo Regional resolvesse alguns dossiers como o do Parque Industrial da Cancela e as verbas em falta do IRS e IRC.

Ou que, à semelhança do que exige do Governo da República, ou seja, solidariedade e responsabilidade, voltasse a abrir portas à realização de contratos-programa com todas as autarquias, independentemente da cor política destas. Ou que adotasse uma política responsável e transversal em colaboração com os Municípios na repartição do dinheiro da chamada bazuca em projetos de interesse comum e de incalculável necessidade e prioridade como é o combate às perdas de água e todos os investimentos direcionados para uma política ambiental, que cada vez mais deve estar no centro de todas as decisões políticas.

Mas, com o Governo Regional ou a sós, o nosso caminho continuará a ser trilhado com responsabilidade, da qual este Orçamento é, novamente, um sinal claro.