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Artigo de Opinião

1/07/2023 08:00

Como madeirense, nascida já em tempos autonómicos, celebro e sobretudo agradeço, todas as conquistas que me permitiram crescer numa região livre, democrática e desenvolvida, certa que estou, que o caminho dos próximos anos será de um crescimento maduro e sustentado, que permitirá o aprofundamento da nossa autonomia e a elevação das características únicas de um povo e de uma região.

Verde: Emergência Pré-hospitalar da RAM

Esta semana, foi notícia a missão de socorro levada a cabo pelo Serviço de Emergência Médica Regional (SEMER) a uma mulher grávida, cujo bebé de 28 semanas decidiu prematuramente nascer, na ilha do Porto Santo. Se dúvidas houvesse em relação à excelência dos serviços prestados e à forma como são operacionalizadas as actividades de emergência médica, em toda a nossa região autónoma, elas foram rapidamente e eficazmente dissipadas. Desde o momento em que este bebé nasceu, ele e a sua mãe, tiveram todo o apoio técnico-científico da equipa de emergência médica de intervenção rápida (EMIR), que prestou todos os cuidados necessários, que articulou com os serviços de Neonatologia e de Obstetrícia do Hospital Nélio Mendonça e que activou a Força Aérea Portuguesa, essencial para a realização do transporte médico urgente. Uma missão de emergência com final feliz, que vem reforçar o sentimento de segurança e responsabilidade que existe na emergência médica pré-hospitalar. Sensação válida e certificada, em toda a Madeira, o que inclui certamente os concelhos de Santana e Porto Moniz.


Amarelo: O pai da criança

Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar do PS na Assembleia da República (AR) aquando a visita às obras do novo hospital da Madeira, gabou o intento e o empenho do partido socialista em que aquela obra se realizasse, arrogando-se da paternidade de uma das maiores obras públicas do País, declaração apoiada pelo deputado da Figueira da Foz, eleito pela Madeira na AR, que não só atesta a paternidade, como defende que a sua viabilidade, só é possível devido ao exercício de caridade do governo da república. Isto de brilhante, só tem mesmo o nome, e faz denotar uma clara falta de memória, para os tempos em que a nossa região teve de lutar pelo tal financiamento "a meias" com a República Portuguesa. Se os socialistas esqueceram, a Madeira e os madeirenses não esqueceram, que a intenção deste governo era de deduzir o valor da avaliação do Hospital dos Marmeleiros e o do Hospital Dr. Nélio Mendonça, o que não atingiria sequer 30% de comparticipação para a obra do novo hospital. O seu a seu dono.


Vermelho: A tal linha

Serve a António Costa e ao partido socialista, a diabolização de tudo o que sejam partidos à sua direita, numa narrativa maledicente em que tudo serve e tudo é utilizado para ferir a democracia, sempre que esta não dá jeito ou não serve os seus propósitos. Desde 2020, que vemos Costa a traçar linhas vermelhas a tudo e todos, especialmente ao PSD. Foi assim com Rui Rio e é assim com Luís Montenegro, numa tentativa de coartar o normal funcionamento de partidos democráticos, reconhecidos na sua legitimidade e de influenciar a opinião pública sobre os mesmos. As linhas intransponíveis e vermelhas para Costa surgem em 2020 e em 2023, sempre em relação a terceiros, porque enquanto urdia o traiçoeiro golpe palaciano desferido ao PSD, democraticamente eleito para governar o País em 2015, declarou-se daltónico. Aí, Costa só viu arco-íris, nos partidos à sua esquerda, partidos que defendem a guerra da Ucrânia, partidos que atentam contra o direito, património e bens pessoais de cada português, partidos cujas ideologias extremistas foram derrotadas vezes sem conta, ao longo da história mundial. Dois pesos e duas medidas, é a tal linha de António Costa.

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