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Artigo de Opinião

12/04/2021 08:00

O rei vai nu, uma velha fábula, que pode bem caracterizar o cego de olho azul, que na senda da maledicência, pouco ou nada acrescenta à sociedade.

Não é necessário justificar seja lá o que for a quem faz dessa maledicência modo de vida, mas, façamos um resumo do muito trabalho autárquico desenvolvido na cidade do Funchal, ao longo dos últimos anos.

Longe vão os tempos das dívidas gigantescas, dos atrasos no pagamento aos fornecedores, que asfixiavam os nossos empresários, longe vão os tempos onde o recurso a engenharias financeiras, sob a fachada de lucros artificiais, escondia a realidade das contas do município, recorrendo inclusive a especulação financeira na forma de swaps. Hoje, o Município do Funchal está financeiramente saudável, o que permite um plano de investimentos sustentável, que vai muito além da obra física.

A área social, a área que chega mais profundamente às pessoas, é uma das montras da atuação da Coligação que governa a Capital Madeirense.

O investimento na habitação, iniciado com o programa amianto zero, prosseguirá nos próximos anos, com a construção de mais de 300 fogos habitacionais. Um programa ambicioso, fruto de uma estratégia local de habitação pioneira na região, coloca assim a cidade do Funchal no topo do investimento em habitação social na região.

Diversos programas de apoio às famílias, que vão desde o apoio aos medicamentos, aos estudantes, à recuperação de habitações, ao arrendamento, à natalidade, entre outros, e aos quais acrescentam-se um conjunto de apoios para combater as consequências da crise financeira provocada pela pandemia, que além das famílias, chega também aos nossos empresários e aos agentes culturais. Programas sociais que não deixam ninguém para trás, e que pela primeira vez chegam à classe média, a primeira a ser afetada, sempre que surge uma crise financeira.

No ordenamento do território, o atual PDM tornou a cidade mais segura, afastando-a das zonas de risco. Também os planos de pormenor e áreas de reabilitação urbana têm recuperado núcleos habitacionais que se vinham degradando ao longo dos anos. A legalização de casas de génese ilegal, veio colmatar uma lacuna do passado responsável pelo crescimento desordenado da malha urbana. Desde a aprovação do novo PDM, foram mais de 300 as habitações legalizadas. Um número surpreendente e que mostra o empenho nesta área.

A área ambiental tem ganho distinções todos os anos. Uma cidade que olha para estas questões com muito carinho, que educa a sua população, para que possamos tornar o nosso planeta num local melhor para viver. Os investimentos nas redes de água e saneamento básico, aquelas obras eternamente adiadas, que atrapalham e não dão votos, finalmente chegaram ao terreno em força, recuperando assim de décadas de atraso, contendo perdas crónicas.

Por fim a cultura. Para quem estava associado a essa área, mas precisa de lupa, se não consegue ver o salto quantitativo e qualitativo dado, é porque a cegueira já não tem cura. Hoje o Funchal pode candidatar-se com todo o orgulho e capacidade a Capital Europeia da Cultura. Serão sempre poucas as palavras nesta área, um trabalho fantástico.

Muito foi feito, muito mais há para fazer. Mas esta cidade constrói-se todos os dias, haja vontade, haja competência, haja Confiança. E isso não nos falta, ainda que outros precisem de lupa para o ver.

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