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Artigo de Opinião

Deputado

4/03/2023 08:00

De facto, passados mais de sete anos da desgovernação socialista, que tomou os ministérios por ação de despejo, os portugueses percebem-se que a história poderá repetir-se. A história repete-se, todavia, desta vez são as nossas próprias casas que poderão ser tomadas a saque, com fundamentação legal, protegidas por legislação nacional. Medidas a pacote, que usurpam a propriedade privada, para dar resposta às respostas que não foram dadas nos últimos sete anos! Medidas desmedidas de quem não governou com visão, não assumiu as suas responsabilidades e coloca o ónus do seu desgoverno em todos os que trabalharam, pouparam e constituíram o seu património pessoal e familiar. Um património feito de esforços, de privações pessoais, sem subsídios, para dar alguma estabilidade e futuro aos seus filhos e netos. A situação não é grave. A situação é gravíssima! O socialismo assumiu-se por inteiro, sem reversas nem pudores, revelando-se ao que vai, revelando-se ao que vem! Ouvi, familiares e amigos, por mais de uma vez, nos últimos dias comentarem: "Chávez empeçou assi…".

Escusa-se o (des) Governo que assola o nosso país e os seus fiéis escudeiros que muitas destas medidas são de médio e longo prazo. Mais preocupado fico! Torna-se clara a intenção. É mesmo o vir para ficar. Um ataque sério à propriedade privada está em curso, sem precedentes na democracia portuguesa, e quer-se perpetuá-lo ad aeternum. A maioria absoluta é mais esquerdista que a maioria relativa, suportada parlamentarmente por partidos de extrema-esquerda! É tempo de acordar! O arrendamento voluntário de imóveis de privados ao Estado para que este depois este subarrende e o arrendamento obrigatório de casas devolutas para que o IHRU faça obras e arrende são exemplos flagrantes, não de reabilitação urbana mas de demolição do urbanismo privado. Já os imóveis devolutos do Estado, podem continuar a apodrecer e a pôr em causa a segurança pública!

Se juntarmos a estas o ataque feroz ao Alojamento Local e a usurpação de competências autárquicas, sem auscultação e diálogo com os órgãos de poder local, estão reunidas as matérias-primas necessárias para a desconstrução social do pouco que resta a quem trabalhou, pagou impostos e juros, privando-se de pequenos confortos, para sobreviver neste país que regride economicamente, desde de 2015, no quadro da União Europeia. Aliás, não percebo como, até ao momento, não tivemos uma posição pública, e clara da Associação Nacional de Município de rejeição deste sem pacote para a habitação! Por menos, os representantes dos autarcas já gritaram mais! Mas é o Costa, devíamos estar habituados! Ele tudo controla. Ele tudo absorve! Os escândalos no Governo, são casinhos! A ocupação e usurpação da propriedade privada; a intromissão em competências autárquicas sem diálogo com as autarquias; a taxação de novos impostos, dissimulada em contribuição extraordinária sobre o AL para financiar políticas de habitação acessível; são medidas legítimas. Legítimas para quem durante sete anos só pensou em manter em habitação condigna o seu aparelho partidário, distribuindo esmolas aos menos favorecidos, de modo a perpetuar-se no poder e, assim, construir o seu palácio! Bem-vindos ao socialismo e a este Portugal a empobrecer… a pacote e sem habitação!

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