MADEIRA Meteorologia

Artigo de Opinião

Deputado

10/06/2023 08:00

O IPMA publicou que atingimos os maiores níveis de pluviosidade de sempre, desde que há registos, sejam quais forem os critérios ou intervalos definidos. No Areeiro ultrapassamos os 600mm, ou seja 50% a mais do que choveu no fatídico 20 de fevereiro, que nenhum madeirense ainda esqueceu. Uma situação extrema na história recente da Região que, felizmente, não acarretou danos de maior monta nem causou qualquer vítima humana.

Como pudemos constatar as principais ribeiras da ilha, particularmente as ribeiras entre Funchal e a Madalena do Mar, não esquecendo a Ribeira Brava ou Machico, apresentaram caudais de níveis superiores, mas deram vazão às correntes e material pétreo que ia chegando. Devidamente canalizadas, as águas e materiais seguiram o leito e desaguaram mar fora. O material que desaguava não era de grandes dimensões e tudo se processou com alguma naturalidade e fluidez. Esta aparente normalidade não aconteceu por obra do acaso nem por ação extraterrestre. Estes comportamentos no leito das nossas ribeiras na situação extrema a que o Óscar nos testou têm explicação. E a explicação está à vista de todos. Ou quase todos, pois ainda existem alguns que não querem reconhecer…

O facto é que as intervenções feitas na canalização das nossas ribeiras em áreas urbanas, os açudes construídos a montante das mesmas, o sistema de monitorização e alerta para estes fenómenos meteorológicos, a reflorestação das serras com árvores indígenas e folhosas, a limpeza de invasoras, uma melhor gestão florestal e de cabeceiras, entre outras medidas concretizadas ao longo dos últimos 13 anos, fizeram com que as consequências do Óscar fossem minimizadas e que hoje os madeirenses vivam numa região mais segura. Implementamos e continuaremos a desenvolver medidas de mitigação e adaptação do território aos impactos das alterações climáticas, pois estamos conscientes do risco de aluvião que está sempre presente nesta ilha, com esta orografia.

Todavia, e mesmo com vídeos ou visionamento in loco, alguns ainda teimam em criticar a obra feita, apelidando-a de mera obra de betão! A obra de betão que nos protegeu é maldita nas suas bocas. A baixa do Funchal não acordou inundada, é isso foi motivo de frustração para eles. Houve mesmo responsáveis políticos locais que subestimaram e diminuíram os 8 milhões investidos na ribeira de uma das suas freguesias. São tão pequeninos, estes pobres socialistas locais!

E dia de Portugal! Esta semana celebramos a portugalidade nestas ilhas, protegendo os que aqui habitam. Não foi sorte. A sorte dá sempre muito trabalho! Trabalho de todos madeirenses que assim ganharam o Óscar de melhor filme, melhor realização e melhores atores. O Óscar vai para os madeirenses! Para os madeirenses que souberam escolher quem melhor os protege e melhor os governa. Quanto aos pequeninos socialistas locais nem o óscar secundário almejarão! Da nossa parte, continuaremos humildes, focados e firmes junto de quem sabiamente escolhe pois para nós está sempre Primeiro a Madeira!

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