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Artigo de Opinião

3/02/2023 08:00

Nesse estudo, a maioria dos portugueses - em concreto, 53% dos inquiridos - fez uma avaliação negativa (ou mesmo muito negativa) da performance do governo de António Costa. Inclusivamente, o PSD, neste momento, é o partido preferido pelos portugueses seniores, algo que não acontecia desde a austeridade do tempo da TROIKA, em que o PSD teve de tomar medidas severas e espartanas de governação devido ao regabofe que foi o período socrático como todos bem sabemos, embora muitos o queiram esquecer, já que, na verdade, o país esteve insolvente e, mais uma vez, foi o PSD (aliado ao CDS) que tiraram o país da miséria, isto para não falar da vergonha internacional.

Mas voltemos a António Costa e ao PS, não tanto para perguntar o que se passa, porque isso já está mais do que visto, não tanto para, eventualmente, especular que o primeiro-ministro está cansado do seu partido, mas pior ainda, também dos portugueses e prepara a fuga, não para a vitória, mas sim para os rechonchudos, sonantes e brilhantes, euros dos altos cargos das instituições europeias.

O mais caricato é que enquanto isto tudo acontece, o presidente da República esteja mais preocupado em opinar sobre preços de altares do que em puxar as orelhas a sério ao governo e ao PS.

Como disse, e bem, Luís Montenegro, embora os portugueses tenham dado um cartão quase vermelho ao governo, não é este ainda o momento do PSD, ainda que o nosso partido, como sempre, esteja preparado para eleições e nunca iremos abandonar Portugal, que é o os socialistas mais fazem; este é ainda o tempo do PS governar, que foi para isso que tiveram uma maioria absoluta.

"No dia em que concluirmos que o Governo não tem condições para prosseguir, não vamos a correr ver quem chega primeiro, não vamos com manobras de diversão. Vamos ao senhor Presidente da República dizer por mais A mais B porque é que a realidade política e económica do país reclama a interrupção da legislatura", afirmou e com toda a razão, Luís Montenegro, respeitando os recentes resultados eleitorais, mas foi mais do que claro no aviso que deixou.

Todavia, como se vê nas notícias diárias, que só mostram a desgraça que o PS faz de Portugal. O Serviço Nacional de Saúde viu sair, em 2022, mais de 3.000 médicos e enfermeiros, isto quando nem aconteceram 1.050 entradas.

Mas a situação é ainda pior do que parece. Como disse, no início deste texto, os números nunca mentem. Se juntar aos números do parágrafo anterior os de 2021 e 2020 são mais de seis mil médicos e enfermeiros que deixaram o Sistema Nacional de Saúde, sempre com o PS no governo e a nada fazer.

E este é apenas um pequeno exemplo do que é o atavismo socialista, muito mais poderia citar, termino, porém, com esta ideia: este governo não vai durar a legislatura, por mais maioria absoluta que tenha.

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