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Artigo de Opinião

Vice-Reitora da Universidade da Madeira

24/01/2023 08:00

Em 2014, passa a designar-se ERASMUS + e ganha uma área de atuação muito mais abrangente, incluindo profissionais, professores e voluntários, em todos os níveis de ensino. Ganha também um propósito mais amplo: ‘apoiar, através da aprendizagem ao longo da ida, o desenvolvimento educativo, profissional e pessoal dos indivíduos nos domínios da educação, da formação, da juventude e do desporto na Europa.’

A Universidade da Madeira tem apostado fortemente, desde 2017, no aumento do número de bolsas disponibilizadas aos seus estudantes, corpo docente e não docente, por acreditar que fazer uma mobilidade ERASMUS + é uma mais-valia para a formação destes diferentes atores.

Em 2022, 116 estudantes da Universidade da Madeira (cerca de 3,3% do total de alunos) realizaram um semestre ou um ano em mobilidade numa outra Instituição de Ensino Superior (IES) europeia (mobilidade outgoing), voltando agora aos números pré-covid. Destes, 92 alunos foram cumprir um programa curricular e 24 realizar estágios. Se assumirmos que a maioria dos alunos fazem a sua mobilidade ERASMUS + no 3º ano (1º ou 2ª semestre), a percentagem de alunos em mobilidade outgoing sobe para 11,5 %.

No mesmo período, recebemos 83 estudantes europeus (mobilidade incoming) na Universidade da Madeira, cerca de 23% a mais do que em 2021.

Os novos alunos preparam-se para a mobilidade que se inicia em breve. São 76 alunos que partem para diferentes países da Europa e para diferentes cursos. Entretanto, os seus homólogos (59 estudantes) começam a chegar à Madeira para realizarem o 2º semestre connosco, vindos também de diferentes países europeus e de diferentes áreas de estudo. É sempre uma dinâmica interessante para os que vão, para os que chegam e para os alunos que, mantendo-se por cá, têm a oportunidade de conhecer novos colegas, novas culturas, novas formas de estar e de pensar.

Os alunos da Universidade da Madeira partem com uma bolsa maior (quase o dobro) do que os restantes colegas das IES do continente português, visto que a Comunidade Europeia reconhece que a Madeira é uma região ultraperiférica e atribui uma majoração aos estudantes da UMa (e também aos dos Açores) que partem em mobilidade. Trata-se de uma medida sensata e justa que deve servir de exemplo para a majoração da dotação do orçamento da nossa Universidade.

A Universidade da Madeira trabalha para poder oferecer a oportunidade a todos os alunos que queiram vivenciar a experiência, fortemente enriquecedora, proporcionada pelo ERASMUS +. Acreditando que um aluno se forma não apenas com competências técnicas e científicas, mas também com as outras competências - as chamadas soft skills - que vai desenvolvendo ao longo do seu percurso académico, fazer um mobilidade ERASMUS potencializa a autocapacitação e a autoestima, a sensibilização para a interculturalidade, bem como uma maior consciência do projeto europeu e dos valores da UE.

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