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Artigo de Opinião

28/03/2022 08:00

Internacionalmente sabemos que este março, foi e continua a ser um mês marcado pela injustificável e inaceitável guerra na Ucrânia, que parece nunca mais ter fim, mas não vou falar do que todos e muito bem tem falado e condenado, a barbárie russa. É óbvio que toda a minha solidariedade está com o povo ucraniano, mas sobre os horrores da guerra já há muito escrito.

É que, aqui na Madeira, além da neve, da chuva, dos filhos, enteados e da guerra cujas imagens, mortos e refugiados, a todos choca, foi igualmente marcado por dois congressos partidários e uma entrevista.

Primeiro, o XVIII Congresso do PSD-Madeira. Um congresso que mostrou não só a força, estabilidade e unidade que o PSD-M tem e mostrou, pela casa cheia, pela abertura à juventude e sociedade civil, pelas ideias e propostas fundamentais para o futuro do nosso povo.

Mas, como não quero ser juiz em causa própria, e como acho que todos os leitores viram o que vi no que se refere à coesão e compromisso do PSD-M com os madeirenses e porto-santenses, bem como veem, diariamente, a estabilidade na governação, seja no Governo Regional, seja na Câmara Municipal do Funchal, a que acrescento todas as outras autarquias e Juntas de Freguesia onde somos poder e onde mostramos que as pessoas podem continuar a confiar no compromisso que com elas temos. Deixem-me ser juiz em causa alheia e abordar o outro congresso, o do PS, que foi "vira o disco e toca o mesmo" sem uma ideia em concreto para o nosso futuro colectivo e, sobretudo, um desfilar dos mesmos figurantes de sempre, que andam há anos a repetir até ao tédio a mesma cassete.

São exemplos destas personagens que perdem consecutivamente, alguns sentados na Assembleia Legislativa há mais de vinte anos. Ou seja: o PS não se renova não só nas ideias, mas também não se renova nos actores.

Exemplo disto que vos escrevo é o novo secretariado socialista que é pouco mais do que uma continuação destas gastas personagens que nada de bom e positivo têm a acrescentar em prol da nossa autonomia, do nosso bem-comum, do nosso desenvolvimento social e económico.

Não podia terminar este artigo sem analisar outro momento, politicamente marcante do mês de Março. A entrevista que Paulo Cafôfo concedeu, que foi somente um ajuste de contas, um fútil acto de vingança que só mostra o estado de quase "guerra civil" em que os socialistas madeirenses estão mergulhados.

Reparem bem: Bernardo Trindade atacou Cafôfo e Iglésias. Cafofo atacou Miguel Silva Gouveia. Emanuel Câmara atacou Cafôfo e Iglésias. E, por fim, João Pedro Vieira, atacou Câfofo e Iglésias. Penso que ainda houve mais ataques, mas, a dado momento, deixei de prestar atenção a esta quase a novela mexicana, que promete ainda muitas mais facas, muito mais sangue e alguidares.

Uma coisa, é certa, tenho em mim este convicto pensamento, que sempre repito quando falo de política com outras pessoas, em especial quando o tema é o estado da oposição: quanto mais fraca e desgovernada for a oposição, mais fraco também será o meu partido, o PSD-M, porque a Madeira e governação merecem sempre que se tenham adversários à altura que nos façam suplantar-nos e chegar ao nosso melhor.

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