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Artigo de Opinião

Economista

20/12/2022 08:00

No entanto e exatamente por esta razão já devia estar não só profundamente estudado como bem preparado para que, ao primeiro sinal se desencadeie uma espécie de bombeiro para evitar que o fogo se propague e consequentemente que mais uma tragédia aconteça. Este ato uma vez consumado tem, como não podia deixar de ser, um custo para o Estado porque o histórico, assim o diz. Possivelmente que o OE/2023 previu uma verba nesse sentido ou seja, o mesmo Estado devia ter feito uma previsão de quantas mulheres poderão virem a ser assassinadas durante 2023, o que seria curioso os portugueses saberem esta previsão, porque se assim não for, então o OE/2023 não refletindo esse custo significa que, por ocasião de qualquer tragédia neste sentido, serão desviados de outras rubricas, verbas para fazer face a esse custo. Quando as notícias graves são permanentes na substância ou seja repetem-se com alguma frequência, o sentido dessa gravidade desaparece e passa a ser mais uma notícia rotineira e sem qualquer interesse. O modo como o fenómeno da violência doméstica está a ser tratado pelo poder político central, deixa transparecer exatamente o que acabamos de dizer. A última notícia que li por acaso do DN da Madeira a 13/12/22 "estava relacionada com a Violência na NET contra crianças mas com a recomendação de se criarem projetos educativos" tendo em vista que este mal não se alastre - o que poderá não estar a acontecer e nesse sentido, não basta, se esse mal que já existe, se está ou não a contaminar as nossas crianças, será necessário apurar já e com precisão. Outras duas notícias: de 03/12/22 também do mesmo DN da Madeira: "Há Violência doméstica porque não se investe na educação" e ainda do DN de 08/12/22 "Ministra da Justiça na Região com violência doméstica na agenda". Se a I. Humana não conseguir resolver este tão grave problema pelo menos por ora, algum poder político que peça ajuda a um matemático que por via da construção de um algoritmo possa encontrar a solução mais adequada. O efeito deste fenómeno junto dos pais depende da forma como este assunto esteja a ser tratado - que medidas em curso mas de domínio público de modo a diluir o efeito perverso deste inexplicável fenómeno. Um outro modelo de violência doméstica que é a silenciosa que embora não emita o ruído convencional, é nesse sentido tão perigosa como a ruidosa, onde os estragos podem ser maiores e dramáticos. É o caso das separações no silêncio cujos traumas não se fazendo sentir no imediato deixam as mazelas que vão tomando forma e se não forem devidamente tratadas poderão transformarem-se em doenças mentais. Nestes casos quem for apanhado deve imediatamente arranjar um centro de interesse para não deixar que aos efeitos dessa separação lhe afete. Se a inteligência do próprio não for suficiente socorra-se de pessoa abalizada para que se trate. Do ponto de vista psicológico, as sociedades mais evoluídas tem vindo a ultrapassar estes fenómenos por via de estudos apropriados e por conseguinte evitando que os efeitos nefastos se transformem em doenças mentais. A evolução tecnológica que como disse noutras crónicas não pára de descobrir constitui um quadro excelente para evitar as referidas doenças enquanto não chegar a I. A. Nestes casos só a I. A. poderá detetar a sua eficácia. Seja em que circunstâncias a V. Doméstica aconteça, a I. A. terá sempre a sua aplicação inclusivamente em evitar mortes prematuras.

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