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Artigo de Opinião

2/01/2023 08:00

Mas este tipo de pensamentos positivos, em particular esse, também se deveria aplicar aos governos, em particular ao português, já que, em nove meses, contam-se com dez demissões, mas muitos mais casos e escândalos.

Como a memória é selectiva e porque para continuarmos a ter memória temos que andar sempre a substituir umas por outras, dependendo do grau de importância que damos ao que queremos relembrar e, sobretudo, porque em política, com a sucessão e miríade de notícias, que não param, sempre uma atrás da outra, a malta tende a esquecer-se da realidade, desvalorizando-a, aceitando a anormalidade como algo perfeitamente banal, convém não esquecer os nomes dos "artistas" em questão, ministros e secretários de Estado, que andaram a, literalmente, desgovernar Portugal e a enganar os portugueses: Pedro Nuno Santos, Hugo Santos Mendes, Alexandra Reis, João Neves, Rita Marques, Miguel Alves, Marta Temido, António Lacerda Sales, Fátima Fonseca, Sara Abrantes Guerreiro.

E daqui até 02 de Janeiro, dia em que este artigo é publicado, ainda que a data da sua escrita e envio seja anterior, não sei não se não haverá mais algum escândalo, mais alguma demissão, no que alguns analistas já apelidam de luta de titãs, dado que o que parece realmente estar em causa é uma luta intestina pelo poder, entre Fernando Medina e Pedro Nuno Santos, pela sucessão de António Costa, sendo que quem paga estas guerras de alecrim e manjerona, somos todos nós portugueses, mais ainda quando estamos numa das crises mais difíceis de todos os tempos, conforme se vê inflação, com uma escalada de preços nunca antes vista, bem como a subida das taxas de juros, num binómio que está a sufocar os cidadãos, sem que o governo tome medidas realmente decisivas que ajudem a debelar esta crise.

A maioria dos portugueses tem todas as razões e ainda mais algumas para temer o próximo ano, porque se 2022 foi assim, imagine-se a loucura que será 2023…não sendo, de todo, descabido pensar no que mais vai acontecer a um país, a um governo, que tendo todas as condições para fazer evoluir o país como um todo, dada a maioria absoluta que detém, afinal continua mas é a mostrar a sua aversão às necessárias reformas estruturais, estando mas é refém de incompetentes ministros e secretários de Estado, ainda para mais divididos numa guerra de poder, situação que apenas mais deixa os portugueses com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, como diariamente se tem visto.

Portugal e os portugueses merecem muito mais. Sobretudo merecem muito melhor, merecendo, em especial, ter alguém à altura de governar para retirar o país da cauda da Europa onde mergulhámos bem fundo e de onde não conseguimos sair, estando já completamente ultrapassados pelos países da ex-Europa de Leste.

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