A 13 de setembro de 1988 ‘nasceu’ a nossa Universidade! Em 1989/90 o primeiro curso da Universidade da Madeira começa a funcionar - a licenciatura em Educação Física.
Em 1991, é criado o primeiro Centro de Investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) - O Centro de Ciências Matemáticas (CCM), hoje Centro de Investigação em Matemática e Aplicações (CIMA). Em 1994, nasce o Centro de Ciências Biológicas e Geológicas (CCBG) que se transformou, em 1999, em Centro de Estudos da Macaronésia (CEM) que acaba por desaparecer em 2007, ficando apenas o embrião do atual ISOPlexis. Em 2004, nasce o Centro de Química da Madeira.
Hoje a Universidade da Madeira tem 2 Centros de Investigação financiados pela FCT (CQM e CIE-UMa), 7 centros partilhados/polos FCT e 7 centros e núcleos de investigação da UMa.
A UMa tem 74 projetos de investigação (8 deles em parceria com empresas), cujo valor ronda os 10 milhões de euros, em todas as áreas científicas em que temos formação.
Com o incremento do número de projetos de investigação e crescente transferência de conhecimento para as empresas e sociedade onde nos inserimos surge a necessidade da criação do Gabinete de Transferência de Conhecimento (GTC), que visa sobretudo impulsionar as ligações Universidade-Empresas, para o apoio aos investigadores na exploração/proteção dos seus resultados de Investigação e Desenvolvimento (I&D); identificação das necessidades do meio e das iniciativas empresariais que possam ser supridas através de inovações tecnológicas suscetíveis de serem desenvolvidas pela UMa. Acresce a tudo isto o desenvolvimento de um Portfolio da oferta tecnológica na UMa, por forma a alavancar os processos de transferência de conhecimento e a sua respetiva valorização/comercialização.
O Regulamento de Propriedade Intelectual existe na UMa desde 2011, mas a criação do GTC visa incrementar este tipo de atividade e proteger e valorizar os resultados da investigação que se realiza na nossa Universidade.
Desde então, foram registadas 5 marcas nacionais, 5 variedades vegetais, duas patentes no âmbito de um consórcio da UMa com uma empresa regional. Neste momento encontra-se em processo de registo de patente uma nova solução tecnológica.
Nestes 35 anos de existência, muito se fez na nossa Universidade, na área de investigação, mas há ainda muito por fazer e por investigar.
Para os próximos anos gostaria de ver mais trabalho pluridisciplinar, com investigadores de diferentes áreas a contribuírem para o crescimento científico e laboratórios de investigação partilhados por cientistas de diferentes áreas. Diferentes ‘lentes’ sobre uma determinada temática permitem construir uma visão mais ampla com mais-valias para todos e, em especial, para a evolução da ciência, ‘construindo mais pontes e menos muros (Isaac Newton).