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61% dos portugueses quer manter o trabalho remoto após a pandemia

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Data de publicação
11 Maio 2021
15:46

Cerca de 61% dos portugueses gostaria de manter teletrabalho parcial após a pandemia. Este valor foi divulgado pela Boston Consulting Group em conjunto com o The Network, citando os dados do Global Talent Survey 2021, uma análise global ao mercado de trabalho.

Este primeiro relatório do estudo revela que Portugal é uma das escolhas para trabalhar, sendo que no topo dos países cujos trabalhadores gostariam de exercer funções no nosso país encontra-se o Brasil.

O estudo revela também que 48% dos portugueses inquiridos não descarta a hipótese de trabalhar no estrangeiro, sendo mais tendencioso entre jovens e pessoas com qualificações mais elevadas. A preferência é para o país vizinho, Espanha.

Além disto, 70% admite que não se importaria de trabalhar remotamente para um empregador noutro país.

No segundo relatório divulgado, o estudo assinala o impacto da pandemia no mercado de trabalho, revelando que 61% dos inquiridos em Portugal, gostaria de manter o trabalho remoto parcial após a pandemia.

Antes da pandemia apenas 2% dos inquiridos realizava as suas funções exclusivamente em teletrabalho. Durante a pandemia (até fim de 2020), este valor aumentou para 19%. No pós-pandemia, apenas 28% gostaria de ficar exclusivamente em trabalho remoto. A preferência fica do lado das mulheres, com 31% das inquiridas a querer esta opção no futuro. Quanto ao método de trabalho, entre fixo e flexível, 47% dos portuguese gostariam de ter uma combinação entre flexibilidade e trabalho fixo.

No último ano, em Portugal, a questão ambiental e da diversidade e inclusão ganharam importância. 70% dos portugueses mostra que estes são assuntos que os preocupam, dentro deste valor uma grande maioria é a população jovem.

Mais de metade dos portugueses revelaram que estariam dispostos a excluir empresas que não seguissem as suas crenças relativas a estes dois assuntos.

O estudo mostra que a covid-19 causou impacto no local de trabalho, distinguindo um impacto positivo e negativo. Entre os aspetos positivos, os portugueses consideram o uso de ferramentas digitais, a flexibilidade de quando e onde trabalhar e o trabalho de equipa. Já avaliado de forma negativa ficou a qualidade e forma de liderança e o bem-estar dos funcionários.

Redação

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