MADEIRA Meteorologia

Marcelo pede aos eleitores que usem o voto como arma de democracia e paz

Data de publicação
08 Junho 2024
21:00

O Presidente da República pediu hoje aos eleitores que participem nas eleições europeias usando o voto como arma de liberdade, democracia e de paz, considerando que a Europa vive a situação mais grave dos últimos 30 anos.

”No passado, temos ligado de menos a estas eleições que, no entanto, sendo sobre a Europa, são também sobre Portugal, sobre nós próprios: a nossa democracia, as nossas condições de vida, a nossa circulação, as nossas comunidades na Europa”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa comunicação ao país a partir do Castelo de Leiria, a propósito das eleições de domingo.

”Portugueses: Vale a pena, desta vez, ainda mais do que nunca, mostrar que o voto é uma arma de liberdade, uma arma de democracia, uma arma de paz. A arma que não existia até 1974”, acrescentou.

Numa mensagem aos eleitores, com cerca de três minutos e meio, o chefe de Estado referiu que, neste momento, “o que está em causa é uma guerra” em território europeu, na Ucrânia, “os seus efeitos e a urgência de garantir o mais rapidamente possível que seja ultrapassado” esse conflito.

”Agora, não votar é metermos a cabeça na areia, é perdermos por falta de comparência, em vez de dizermos o que queremos, de darmos mais força aos nossos representantes na Europa, de darmos mais força à Europa no mundo”, declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que nestas eleições para o Parlamento Europeu “já votaram antecipadamente mais de 225 mil portugueses” e que “é possível votar amanhã [domingo] em mobilidade”, em qualquer secção de voto do país.

No início da sua declaração, traçou as diferenças entre a atual conjuntura e a situação “muito diferente” que se vivia nas anteriores eleições europeias, em 2019, ainda antes da pandemia de covid-19 e consequente crise e da guerra na Ucrânia iniciada com a invasão russa de fevereiro de 2022.

Segundo o chefe de Estado, “em 2019 acreditava-se que tudo podia ser mais rápido no crescimento contínuo das economias e na muito maior justiça social, corrigindo as desigualdades em que perdem as pessoas no seu dia a dia – e perdem sempre os mais pobres, dependentes e frágeis”.

”Vivemos o que sabemos ser a situação mais grave na Europa nos últimos 30 anos”, considerou.

”Agora, já não podemos fazer de conta de que não há guerra, que nos é indiferente que dure pouco ou muito, ou o modo como acaba, que ela não nos toca a todos, nos preços, nos salários, no emprego, na incerteza sobre o nosso futuro”, argumentou.

O Presidente da República terminou a habitual mensagem presidencial transmitida em véspera de atos eleitorais defendendo que ir votar “é mais importante, é mais necessário, é mais urgente do que nunca”.

Marcelo Rebelo de Sousa apelou aos eleitores para que não desperdicem esta “oportunidade ainda mais única” de construir o futuro, “sobretudo num momento crítico para a Europa, para Portugal e para todos”.

Em Portugal, as eleições europeias vão realizar-se no domingo, disputadas por 17 partidos e coligações: AD (PSD/CDS-PP/PPM), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

No Parlamento Europeu, Portugal terá 21 deputados em 720.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Farmacêutico Especialista
6/03/2025 08:00

Há 30 anos atrás, em 1995 ocorre o “annus mirabilis” da Britpop.

Qualquer melómano que se preze, mesmo que não aprecie (por uma questão de gosto pessoal),...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Como está a acompanhar a situação clínica do Papa Francisco?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas