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Iémen: Exército reivindica ter abatido mais de 250 rebeldes em duas semanas

JM-Madeira

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Data de publicação
26 Julho 2021
18:54

O Exército do Iémen reivindicou hoje ter abatido mais de 250 rebeldes xiitas Huthi nas últimas duas semanas, incluindo 51 que morreram, domingo, nas duas frentes de batalha que estão ativas no país.

"A milícia Huthi perdeu mais de 200 dos seus combatentes, incluindo alguns comandantes no terreno" nas últimas duas semanas, disse o general Mansour Thawaba, em comentários divulgados no portal do Ministério da Defesa do Governo iemenita, executivo reconhecido pela comunidade internacional.

Thawaba disse que tropas governamentais travaram combates "ferozes" na frente de Nataa, na província central de Al Baida, bem como em Al Kassara, Al Mashjah, Sirwah e Murad, na de Marib, também localizada no centro do país e rica em petróleo.

Por outro lado, noutra declaração, o Exército governamental indicou ter abatido outros 51 combatentes Huthi nos confrontos em Marib, registados no domingo.

A luta começou quando as forças do Governo lançaram um contra-ataque contra os huthis no oeste de Marib, segundo a nota enviada pelo centro de imprensa do Exército.

Simultaneamente, a aviação da coligação árabe, liderada pela Arábia Saudita, atacou posições e reforços dos huthis na frente de Al-Mashjah, "matando todos os que estavam a bordo dos veículos e destruindo as armas e munições", acrescenta-se no comunicado.

Por seu lado, a televisão iemenita Al Masira, ligada aos Huthi, disse que a coligação árabe efetuou 62 ataques aéreos nas províncias de Marib e Al Baida durante a semana passada, incluindo 20 ataques lançados em Marib no domingo.

No entanto, os Huthi não reagiram às informações fornecidas pelo Exército do Iémen sobre o número de mortos, da mesma forma que as forças armadas iemenitas também não revelaram se houve vítimas nas suas fileiras.

Atualmente, as partes em conflito mantêm uma frente aberta em Al Baida, região conquistada pelos insurgentes xiitas em 2014 e que tem ligação à capital do país, Sanaa, e a Marib, último reduto do Governo nessa área do país, cuja batalha começou em fevereiro passado, após o avanço dos Huthi.

Os Huthi controlam grandes áreas do norte e oeste do Iémen, incluindo Sanaa, quando depuseram o executivo, em 2014, levando à intervenção, em março de 2015, da coligação árabe em apoio ao Presidente do Iémen, Abdo Rabu Mansur Hadi.

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