Rui Marques, antigo presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, questionou quantos orçamentos municipais foram viabilizados pelo PSD mesmo sem o atual Executivo incorporar no Orçamento, propostas sociais-democratas que eram uma mais valia para o concelho?
Aquele que é também deputado do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira referiu-se ao Programa de Emprego e Formação e quis saber quantas pessoas integram este programa?
Rui Marques relembrou que o Município arrecadou, em 2020, "qualquer coisa como dez milhões de euros e gastou seis milhões e tal". Queria que o senhor presidente [da Assembleia Municipal] explicasse melhor o porquê da recusa do empréstimo", defendeu o ex-presidente do Município da Ponta do Sol.
Já dirigindo-se ao presidente da freguesia da Ponta do Sol, elogiou o trabalho desenvolvido mas questionou sobre se não fossem os funcionários que estão sob a alçada do Governo, o trabalho feito seria possível? Felicitou, igualmente, o presidente da Junta dos Canhas mas perguntou a Norberto Pita se encontra justificação para que os protocolos assinados entre a Câmara e as Juntas sejam assinados tão tarde. Simão Santos, sobre o relatório e contas, disse que o mesmo apresentava verba disponível superior a 3 milhões de euros.
João Campanário, da Junta da Ponta do Sol, garantiu a Rui Marques que não é com o pessoal dos programas de emprego que se faz a limpeza das veredas.
Norberto Pita, da Junta dos Canhas, disse não saber explicar a Rui Marques, qual a razão do atraso na assinatura dos protocolos com as juntas de freguesia. Mas Célia Pessegueiro pediu um exercício de memória sobre como funcionam os protocolos. "É preciso que a junta envie a aceitação da Assembleia de Freguesia para que possamos começar a transferir mais cedo. Temos o dinheiro e podíamos transferir a 2 de janeiro. Há uma questão formal que tem de ser resolvida desse lado", justificou a autarca. As outras juntas, segundo Célia Pessegueiro, são mais rápidas e recebem o dinheiro mais cedo.