De acordo com as estimativas do INE para o mercado de emprego divulgadas esta manhã, a taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira é de 7,3% no 2º trimestre de 2022, o que corresponde a uma redução de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior e de 1,1 p.p. face ao trimestre homólogo.

A evolução do desemprego na região foi semelhante à média nível do país, quer face ao trimestre anterior, quer ao homólogo, com a taxa de desemprego nacional a descer para 5,7%, (-0,2 p.p. face ao mês anterior e -1,0 p.p. comparativamente ao 2º T 2021).

Em termos das regiões, a taxa de desemprego decresce moderadamente na maioria das regiões, com a maior quebra a se registar no Algarve (-1,7 p.p.). A Área Metropolitana de Lisboa manteve o valor do trimestre anterior e o Norte foi a única região em que houve um aumento trimestral (+0,1 p.p.).

Quanto à variação homóloga, apenas Lisboa apresenta um aumento (+0,1 p.p.), destacando-se entre a descidas as regiões do Algarve (-4,9 p.p.) e do Alentejo (-3,5 p.p.)

Importa salientar que a população empregada da Região Autónoma da Madeira atingiu o valor mais elevado jamais registado, num total estimado de 122,1 mil pessoas empregadas, mais 5,8 mil pessoas do que no 2º trimestre de 2021.

Outra situação a destacar é a redução significativa do desemprego de longa duração, com a população desempregada há 12 ou mais meses a diminuir em 7,1% face ao 1º trimestre do ano (cerca de -400 pessoas) e 22,1% face ao trimestre homólogo (-1,4 mil pessoas). Desta forma, a sua proporção no total da população desempregada passa de 60% no 2º trimestre de 2021 para os atuais 52%, testemunhando a reintegração profissional de pessoas em situação de afastamento prolongado do mercado de trabalho.

Quanto aos jovens com idade dos 16 aos 34 anos não empregados que não estão em educação ou formação, os chamados NEET (Not in Education, Employment, or Training), verificam-se descidas significativamente superiores à média nacional.

A taxa de NEET baixa assim de 17,6% no 2º trimestre de 2021 e de 14,7% no 1º trimestre de 2022 para os atuais 13,0%.