A Academia Clube de Produtores Continente vai ter continuidade em 2026, conforme foi assinalado, no sétimo encontro anual do Clube de Produtores Continente da Madeira realizado ontem, terça-feira, no hotel bio Quinta da Serra, no Jardim da Serra, evento que o JM acompanhou.

Fazendo um balanço do encontro, o Clube destaca, em comunicado, os resultados de 2025, designadamente o volume de compras aos produtores hortofrutícolas da Região, que ascende a mil toneladas, até setembro, correspondente a 20 milhões de euros.

Sobre a Academia, foi vincada a importância “do contínuo investimento no conhecimento”, perspetivando-se a quarta edição no próximo ano.

Sobre o apoio aos produtores, o COC revela que este ano foram realizadas mais de 600 visitas aos campos, somando mais de 1200 horas de acompanhamento direto no terreno e percorrendo cerca de 36 mil quilómetros na Madeira.

“A Madeira representa um exemplo inspirador daquilo que o Clube de Produtores Continente valoriza: proximidade, qualidade e compromisso com a produção local. Esta região tem uma identidade agrícola única e os seus produtores são parceiros essenciais na nossa missão de levar frescura e autenticidade às lojas Continente. O VII Encontro Anual vem reforçar o papel estratégico da Madeira para o Clube de Produtores Continente, e é com orgulho que continuamos a cultivar relações duradouras e a apoiar o desenvolvimento sustentável da região”, considera Ondina Afonso, presidente do Clube de Produtores Continente, citada no comunicado.

A marca Continente está presente na Madeira desde 1996 e promove, atualmente, 1 140 empregos com o apoio de 44 produtores locais de produtos frescos que abastecem as 17 lojas da insígnia, a mais recente inaugurada em São Vicente.

O comunicado é acompanhado de fotografias referentes à edição deste ano da Academia, realizada em setembro passado.

A Academia do Clube de Produtores Continente tem como objetivo “o reforço do conhecimento técnico e científico nas várias áreas da cadeia de abastecimento, tornando os produtores membros mais competitivos e conscientes da atualidade do Retalho, acelerar processos de inovação, competitividade e a sustentabilidade”.