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África do Sul: Embaixada pede a portugueses afetados que contactem serviços consulares

JM-Madeira

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Data de publicação
19 Julho 2021
16:31

Manuel Carvalho, embaixador de Portugal na África do Sul, pediu aos que sofreram danos e ainda não foram contactados, para que estes entrem em contacto com o consulado-geral em Joanesburgo (emergência: 0783446495); Gabinete de Emergência Consular (gec@mne.pt; +351961706472). Para outros assuntos, relembra que os serviços consulares estão a funcionar no conjunto da rede (em Pretória, Joanesburgo, Durban, Cabo), ainda que com as restrições que decorrem do covid-19, incluindo atendimentos só com marcação prévia, números de público reduzidos e obrigação de porte de máscara, higiene e distanciamento.

Na mensagem enviada à comunidade portuguesa na África do Sul, Manuel Carvalho recorda que, na terça-feira passada, "quando os tumultos na África do Sul estavam em fase aguda" lançou "um apelo à prudência perante a explosão social em curso neste país".

"Apelei ao respeito das indicações das Autoridades e à maior precaução: quem não precisasse, não deveria sair de casa; e seriam dias para não abrir as lojas ou outros estabelecimentos", frisou.

Escreveu ainda que, "por muito impressionados que estejamos e com receios legítimos sobre a evolução futura depois do que vivemos, acredito que mais uma vez a África do Sul ultrapassou uma dura prova. Lamento as perdas de vidas e bens que se registaram fora da nossa comunidade. E as avultadas perdas de alguns portugueses no país com os quais temos vindo a contactar, através do Consulado-Geral em Joanesburgo".

Agora, garantiu, "a situação melhorou, a limpeza começou, a circulação está a retomar, as Autoridades indicam que irão responsabilizar os incitadores - desejamos o melhor para a África do Sul".

"Temos a noção do susto e do estrago. Há perdas muito gravosas nas empresas afetadas. A nossa equipa consular - que está e sempre esteve em funcionamento - procurou na semana passada proactivamente identificar sem demora os lesados de que íamos tendo notícia. Conseguimos falar com alguns dos que sofreram, para uma palavra de conforto e de interesse. Estamos a recolher as informações que nos queiram passar; teremos esses dados em mão para o que possa ser útil em benefício dos lesados e na medida que o pretendam", informou.

"É agora o momento de retomarmos cautelosamente a vida, atentos à evolução do país. A nossa rede consular esteve e está aberta. Podem procurar-nos", concluiu na mensagem.

Redação

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