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África do Sul: Organização Madre Teresa distribuiu 1.600 refeições a pessoas carenciadas

Sob os auspícios da organização de solidariedade portuguesa Madre Teresa, foram distribuídas cerca de 1.600 refeições a pessoas carenciadas. Para além de uma das provas mais frontais de solidariedade, representou uma chamada a atenção de que a alimentação é essencial para a vida e para a saúde, e simultaneamente um abraço e um gesto de importância vital de humanidade patenteada pela comunidade portuguesa da África do Sul.

Foi como um devolver de dignidade e um sentimento de pertença aos mais vulneráveis, revelador de amor ao próximo. A refeição foi constituída de um saboroso caril de galinha e arroz, pão onde não faltou bata frita crocante de boa marca.

A todos os participantes foram distribuídos alimentos para levarem para os seus locais de residência em sacolas apropriadas como frutas com casca , vegetais , leguminosas enlatadas, batatas, abóboras, cenouras de diferentes qualidades, espinafres, refrigerantes de vários sabores e marcas.

De salientar que a maioria destes alimentos foram oferecidos pelo grupo de bem fazer de cariz madeirense ‘Não Há Gente Como a Gente’, que se reúne semanalmente às quartas-feiras para um almoço onde coletam fundos que depois são canalizados para o grupo Madre Teresa, gerido atualmente por Dulce das Dores. Estes almoços realizam-se na Casa da Madeira em Alberton

De salientar a presença de. Afonso Laginha, Cônsul-Geral de Portugal em Joanesburgo, Adalberta Coimbra, Chanceler consular, e de funcionárias deste consulado, além de Paulo Valor, a Adido Social da Embaixada de Portugal em Pretória.

Nota para o trabalho realizado por Afonso Laginha na embalagem e entrega das refeições, assim como Paulo Valor na preparação e entrega de embalagens plásticas para acondicionamento das refeições um trabalho de aproximadamente 4 horas sem cessar.

Todas as funcionárias consulares que se juntaram a outras pessoas voluntárias tiveram um desempenho consular.

De notar que Afonso Laginha teve palavras de empatia especialmente para pessoas portuguesas carentes que ali acorreram, reconhecendo a dor dos seus compatriotas em situação de indigência.

Após ter terminado o seu trabalho de forma muito ativa e que mereceu os melhores encómios dos presentes que com ele trabalharam afincadamente, o JM solicitou ao Cônsul-Geral que descrevesse as suas impressões recolhidas, tendo anuído, começou por nos dizer que “Considero absolutamente louvável a obra do grupo Madre Teresa em La Rochelle liderado por portugueses voluntários, sobretudo mulheres, desde a sua fundação décadas atrás.

Se num primeiro momento apoiou portugueses em necessidade, atende hoje centenas de anónimos, a maioria de outras nacionalidades, sul-africanos sobretudo , mas também moçambicanos.

Em comum, a sua extrema condição de vulnerabilidade. Falta-lhes tudo. Também o conforto humano que os benfeitores portugueses incluindo comerciantes e membros da nossa comunidade procuram amenizar sem questionar ou julgar. A dignidade daquelas pessoas está em primeiro lugar.

É com muito gosto que procuro estar próximo, deslocando-me a La Rochelle algumas vezes ao ano para ajudar nas entregas ou doando artigos , como fiz este ano com os cobertores distribuídos na altura do inverno. Ninguém pode ficar indiferente a este enorme flagelo social, reconhecendo nos portugueses envolvidos a sua enorme ação de humanidade e bondade, concluiu.

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