Os trabalhadores da ECM iniciaram hoje (13/4/2022) dois dias de greve, verificando-se que está a 100% em greve os trabalhadores dos sectores da: Oficina, manutenção e armazém cheios; nas linhas esteve a funcionar uma única linha de enchimento.
O Sindicato (SINTAB) refere que a empresa tudo fez para desmobilizar os trabalhadores da greve, nomeadamente de criar dúvidas na legalidade da mesma.
"Lembrando que os trabalhadores da ECM não têm aumento nos seus salários desde 2019 (inclusive). As revindicações dos trabalhadores, apresentadas na proposta sindical em 2019 refere:
- Aumento de 4%, na tabela e cláusulas de expressão pecuniária, sendo o aumento mínimo de 40€ a cada trabalhador.
- 35 h semanais, 7h por dia, (distribuídas de segunda a sexta feira, como refere o AE).
- Remuneração do Trabalho extraordinário: 50% na 1.ª hora; 75% na 2.ª hora e 100% na terceira e seguintes. 200% em dia de descanso semanal e feriados.
- Trabalho por turnos: acréscimo sobre a retribuição mensal de 15% para dois turnos e 30% para três turnos.
- 25 dias úteis de férias. Nas reuniões de conciliação realizadas na DRTI, desde 2019, que a ECM, sempre apresentou motivos para prolongar a data da sua resposta. Em 2021, na falta de resposta da ECM, os trabalhadores reunidos em plenário decidiram reformular a proposta com efeitos a janeiro de 2021", informam em comunicado.
Ademais, lembram que "os trabalhadores estão sem aumento salarial há mais de três anos, recusam a proposta de 1,5% e lutam através da participação na greve exigindo da empresa nova proposta que venha de encontro às suas justas reivindicações. Por último, referir que as reivindicações dos trabalhadores são realistas com a situação da ECM, até porque a empresa deu, 50€ e 100€ de aumento a alguns trabalhadores nos salários de Março/2022".
Romina Barreto