‘Combate à diferença de remuneração com base no género’ é um projeto de resolução apresentado pelo PCP, na manhã desta terça-feira.
Ricardo Lume, deputado único do PCP, subiu ao palanque para assegurar que “mulheres em trabalho igual ganham em média menos que os homens”. Mais denunciou: “Não têm acesso a determinadas categorias profissionais, trabalham mais horas... é uma discriminação escondida e disfarçada”.
Ricardo Lume concorda que as diferenças têm diminuído, mas garante que “os homens ganham mais 13,3% na base e 16,1% nas remunerações globais”.
Salientando que “a precariedade laboral é comum a todos” e que “a convergência salarial está a ser feita em baixa”, o deputado comunista assegura que, ainda assim, as mulheres são mais visadas, não tendo dúvidas de que “na Madeira a desigualdade em função do género também tem expressão”, considerando ser uma situação que se estende tanto ao “público como ao privado”.
Detetando que há muito a fazer em matéria do direito de ser mãe, Lume denuncia “falta de segurança contratual” e releva que “o perigo do desemprego potencia que esta forma de agressão passe a ser uma forma permanente”.