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“Não vou acabar com recolher [obrigatório] nenhum”

    JM-Madeira

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    Data de publicação
    27 Julho 2021
    5:00

    Pandemia

    carlaribeiro@jm-madeira.pt

    “ Não vou acabar com recolher nenhum. Nós estamos no fim de um Estado de Calamidade que será renovado e vamos manter os horários porque ainda estamos em plena pandemia!”, afirmou, ontem, o presidente do Governo Regional. Hoje, irá decorrer uma reunião do INFARMED e segundo foi adiantado pela comunicação social nacional, poderão estar em cima da mesa alguns alívios nas medidas de combate à pandemia, sendo o fim do recolher obrigatório uma das restrições a ter fim. No entanto, confrontado ontem com esta ideia, Miguel Albuquerque disse que o recolher obrigatório é para acompanhar.

    Aos jornalistas, à margem da inauguração de uma unidade de turismo rural no Paul do Mar, Albuquerque sublinhou que é preciso evitar as parvoíces que se tem passado nos últimos tempos. Neste momento, conforme frisou, a Madeira mantém a capacidade hospitalar completamente salvaguardada, com 5 pessoas internadas. No entanto, é preciso levar em linha de conta as cadeias de transmissão. Há duas no Porto Santo, que estão perfeitamente identificadas. “Os empresários, com exceção de um, têm se comportado muito bem mas há, depois, ajuntamentos na praia, sobretudo de malta nova e houve três organizações finalistas lá. Portanto, temos mesmo de controlar a situação para não termos a disseminação da pandemia”, realçou o presidente do Governo, mostrando-se muito preocupado com aquilo que aconteceu no fim de semana na ilha Dourada. Sem precisar qual o empresário que não está a cumprir as regras, Albuquerque sublinhou, no entanto, que já houve uma multa. Albuquerque diz compreender perfeitamente que a malta nova goste de conviver. Faz parte de ser jovem. O convívio. O intercâmbio. Agora, é preciso ter cuidado porque é este tipo de festas que leva à proliferação da pandemia”, defendeu. A taxa de vacinação naquela ilha já está nos 83 por cento mas Miguel Albuquerque lembra que, nesta altura do ano, há muita gente na Madeira. “Estão com 15 casos ativos e é fundamental não fomentar a insegurança ”, referiu, sublinhando que há 23 em isolamento no Porto Santo e outros 72 no Pestana da Madeira.

    O presidente do Governo, que estava acompanhado do secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural e do presidente da Câmara da Calheta, referiu, no entanto, que o Rali e a Festa da Flor não estão em causa. “Acho que o rali, evitando a especial da Avenida do Mar, não traz grandes problemas. Mas acho que, nalgumas provas especiais, as pessoas têm de manter o distanciamento”, adiantou. Sobre o solicitado prolongamento dos apoios para as empresas marítimo-turísticas, o chefe do Governo madeirense disse que vão ser analisadas as quebras, sendo que os apoios a surgirem poderão ser a nível total ou a nível parcial.

    Carla Ribeiro

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