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Maior expedição ao mar profundo da Madeira começa esta semana

Data de publicação
07 Fevereiro 2024
18:23

O MARE-Madeira/ARDITI, o Museu Nacional de História Natural do Smithsonian Institution , dos EUA, a Universidade do Sul da Dinamarca, Dinamarca e a Universidade de Hamburgo, na Alemanha, são instituições parceiras envolvidas na expedição JellyWeb, coordenada pela GEOMAR Helmholtz Center for Ocean Research Kiel, também na Alemanha, que arranca esta sexta-feira nos mares da Região.

A pesquisa, que se inicia a 9 de Fevereiro e deve terminar a 4 de Março, acontece a bordo do navio RV Maria S. Merian, propriedade da GEOMAR e pretende explorar o mar menos conhecido da Macaronésia. A ‘JellyWeb’ é uma das cinco expedições de alto mar que aconteceram nas nossas águas nos últimos 50 anos, sendo esta a maior até a data, sendo uma ótima oportunidade para aprender sobre os habitats únicos do fundo do mar e a vida à volta da costa.

Por outro lado, significa uma oportunidade para a Região demonstrar o seu valor para os esforços globais de investigação em águas profundas, por existirem perto de zonas costeiras e porque na Madeira o clima é relativamente ameno durante todo ano.

Esta expedição é mais um passo no fortalecimento das parcerias internacionais e experiência em investigação em alto mar na Madeira. Com isso, é expectável que se atraiam maiores investimentos em investigação, ajudando a desenvolver e a criar mais oportunidades de emprego altamente qualificado para a Região.

Os trabalhos, coordenados na Região pelo investigador do MARE-Madeira/ARDITI João Canning-Clode, decorrerão à volta da investigação nas áreas da biologia e ecologia marinha, especificamente nas cadeias alimentares oceânicas e o papel do zooplâncton gelatinoso.

O fundo do mar é o lar de alguns dos ecossistemas e formas de vida menos explorados do planeta. O mar profundo também é essencial para o ciclo do carbono e os ciclos dos nutrientes que sustentam a vida subaquática (e em terra) e mitigam as alterações climáticas. Mas o mar profundo também está ameaçado pelas pressões humanas e pelo aumento das temperaturas. Mais pesquisas nas profundezas são necessárias para proteger toda a vida e os meios de subsistência que dependem de um oceano saudável.

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