Os novos formandos dos Cursos EFA da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos da Torre iniciaram hoje o ano letivo. Neste primeiro dia, foram acolhidos com uma receção de boas-vindas e uma sessão de esclarecimento “sobre a importância da aprendizagem ao longo da vida”.
Esta sessão insere-se na iniciativa SMAL (Setembro Mês da Alfabetização e das Literacias), promovida pela APEFA – Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos, que visa assinalar o Dia Internacional da Alfabetização e Literacias e sensibilizar a sociedade portuguesa para este problema, perverso e promotor de desigualdade social.
A Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos da Torre em colaboração com a Delegação Regional da Madeira da APEFA tem ao longo destes anos divulgado esta iniciativa na região e promovido várias atividades. Assim, no próximo dia 27, a partir das 19h30, terá lugar a caminhada ‘Trilhos de Cidadania - O Caminho de S. Bernardino’, com o apoio da Junta de Freguesia de Câmara de Lobos e do Clube Escola da Torre (CET).
Em comunicado, o coordenador dos Cursos EFA, reitera o compromisso da Escola da Torre “com a educação e a inclusão” e numa forte aposta na educação de adultos e no ensino de português para estrangeiros.
“Ao longo das últimas três décadas, a Escola da Torre tem sido um pilar fundamental na formação de jovens e adultos da comunidade, promovendo um ambiente educativo inclusivo e inovador. Para além do currículo regular destinado aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, a escola tem ampliado a sua oferta educativa com programas dedicados à educação de adultos, permitindo a muitos regressar aos estudos e completar a sua formação académica”, sublinha José Xavier Dias.
O professor destaca os cursos de português para estrangeiros (PLA- Português Língua de Acolhimento), que visam facilitar a integração linguística e cultural de cidadãos estrangeiros que escolhem a Madeira como novo lar.
“Esta oferta formativa tem-se mostrado essencial num contexto de crescente diversidade cultural, promovendo a inclusão e o respeito pelas diferentes origens e culturas. Desde 2021 a Escola da Torre já teve mais de 100 cidadãos inscritos de mais de 15 nacionalidades diferentes”, sublinha.