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“Coerência e falar verdade aos eleitores é coisa que faz falta a muita gente”

Data de publicação
29 Maio 2024
9:38

A Comissão Política do Bloco de Esquerda Madeira reuniu-se para análise da situação política regional resultante do ato eleitoral do passado domingo.

Eis as conclusões do BE, divulgadas à imprensa:

1 - A esquerda deixa de ter representação parlamentar na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, dado que quer o Bloco de Esquerda quer a CDU perdem o deputado eleito há pouco mais de oito meses. É, claro está, uma derrota eleitoral. Contudo, consideramos que tal facto é sobretudo uma enorme perda para os madeirenses e porto-santenses, para as minorias que são excluídas do debate político; para a classe média que vive do seu trabalho e enfrenta enormes dificuldades, para os explorados deste regime capitalista, pois deixam de ter uma voz que os represente e defenda, que conhece os problemas que os aflige e se preocupa em apresentar soluções.

2 - Como sempre dissemos votar no CDS, CHEGA ou PAN era o mesmo que votar no perpetuar do sistema e do regime podre do PSD-M, que continua a perder eleitorado. Ao longo da campanha asseguraram aos eleitores que jamais viabilizariam um governo com o arguido Miguel Albuquerque. Depois dos votos contados dão o dito por não dito e permitem que a impunidade seja bonificada garantindo a sobrevivência política e o não levantamento da imunidade do arguido e presidente em gestão Miguel Albuquerque. Coerência e falar verdade aos eleitores é coisa que faz falta a muita gente, e não só do espectro da direita.

3 - Miguel Albuquerque e o PSD-M têm sete vidas e continuam a manter-se à tona. Caricato é fazerem-no com partidos que desprezam.”

“Veremos como corre o tempo da justiça, que mantém todas as acusações sobre as cúpulas do PSD-M e seus comparsas de negócio”, refere ainda o BE, sendo que “também por isto, a próxima legislatura afigura-se de grande instabilidade governativa, com forte possibilidade de voltarmos a eleições no próximo ano.”

Uma última nota do partido recorda que “não houve orçamento aprovado em janeiro porque o PSD-M não o quis”. “Até o JPP demonstrou disponibilidade para viabilizar o documento.”

“Apesar de estar fora do Parlamento, o Bloco de Esquerda manter-se-á na rua, empenhado na luta por uma vida boa para os madeirenses e porto-santenses”, conclui.

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