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Chega afirma que crise na natalidade resulta dos “ataques do Estado à família”

Data de publicação
09 Maio 2024
10:55

O Chega afirmou, hoje, que a crise de natalidade resulta dos “ataques políticos e morais que o Estado tem vido a promover contra a família e o papel central que a mesma deve desempenhar na sociedade portuguesa”.

Numa nota enviada à redação, na qual aponta que mais de 40% dos nacimentos ocorridos em Portugal são de crianças com pais estrangeiros, Francisco Gomes, deputado madeirense na Assembleia da República, alerta que o país está “num processo de substituição demográfica, pelo qual os cidadãos nascidos em Portugal e de pais portugueses estão a ser substituídos por cidadãos de origens e pais estrangeiros”.

“Ao mesmo tempo que assistimos a cada vez mais nascimentos de crianças com pais estrangeiros, os casais portugueses têm cada vez menos filhos, têm filhos cada vez mais tarde e um-terço dos jovens que cá nasceram estão já a viver no estrangeiro, incluindo um-terço de mulheres em idade fértil”, lamentou.

Segundo o parlamentar, Portugal caminha gradualmente para um ponto em que os cidadãos que nasceram no país e que se identificam com a língua, tradições, cultura e História de Portugal serão “uma minoria no meio de um mar populacional terceiro-mundista”.

Para o deputado, essa situação está associada aos ataques que certos partidos, em particular de Esquerda, têm implementado contra a família tradicional e a sua posição da sociedade.

“Para o Chega, a família é o centro de tudo e a célula fundamental a partir da qual tudo tem de ser pensado, desde a Educação e a Saúde à Economia e Coesão Social. Mas, a Esquerda radical que tanto tem influenciado o país nos últimos anos tudo tem feito para vulgarizar a família, para dizer que a família pode ser tudo e mais alguma coisa e, acima de tudo, para destruir o papel que a família tem obrigatoriamente de ter na formação ética e moral das gerações mais novas”, apontou.

Para contrariar esta situação, o Chega propõe um conjunto de medidas, entre as quais o combate ativo aos estereótipos contra a família, o reforço da proteção à mulher grávida, o aumento dos benefícios fiscais às famílias, o reconhecimento do tempo investido a cuidar de descendentes para efeitos de reforma e a garantia da participação dos pais no processo educativo, assegurando que os filhos não são expostos a conteúdos e atividades que extrapolam os fins escolares.

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