“A mobilidade aérea, para nós, que vivemos em ilhas é muito mais do que uma questão de conveniência, é mesmo uma questão vital e de sobrevivência para nós. É o que nos liga ao país e é o que nos liga ao mundo. Como território insular, nós sabemos bem o que é que significa estar dependentes do transporte aéreo”, começou por nomear o deputado socialista, Paulo Cafôfo, antigo secretário de Estado das Comunidades, facto que não ficou alheio no calor da dialética parlamentar.
“A TAP, enquanto companhia área de bandeira portuguesa, tem sido e, para nós, deve continuar a ter um papel fundamental na ligação ao resto do país e ao resto do mundo”, afirmou o socialista, lembrando que foi um governo do PS, liderado por António Costa, recorde-se, a “salvar” a TAP.
Citando o relatório da ANAC, Cafôfo advogou que que a companhia é aquela que, na rota Lisboa - Funchal, maior número de lugares disponibilizou, representando 51,1% do número total de lugares oferecidos em 2024.
“Foi e deve continuar a ser um instrumento de coesão territorial”, continuou Paulo Cafôfo.
O Grupo Parlamentar do PSD Madeira apresentou, nesta manhã de trabalhos, o Projeto de Resolução, intitulado “Recomenda ao Governo da República que o processo de reprivatização da TAP salvaguarde a mobilidade aérea das Regiões Autónomas”.