Brício Araújo, do PSD, deixou criticas à proposta do Governo da República para alterações legislativas ao Centro Internacional de Negócios, considerando que Portugal vai mais longe do que era recomendado pela Comissão Europeia, e que as mudanças poderão acabar com a Zona Franca.
"O diploma vai além do que era recomendado pela própria Comissão Europeia, que nunca exigiu alterações legislativas, mas sim um controlo mais apertado", disse o deputado social democrata, classificando como "incompreensível ataque ao Centro Internacional de Negócios, que prejudica o próprio País".
Brício Araújo reforçou ainda que "não podemos permitir que a internacionalização seja agora desconsiderada, num caminho que retira toda a sua essência".
Carlos Rodrigues, também do PSD, apontou diferenças entre o "PS de Paulo Cafôfo" e o "PS de Carlos Pereira".
"O PS de Paulo Cafôfo esconde-se, é submisso a Lisboa", começou por dizer. "Por outro lado, temos o PS de Carlos Pereira que quer mudar o que o Governo de António Costa quer impor, e quer defender o Centro Internacional de Negócios."
Jaime Filipe Ramos, líder do grupo parlamentar social democrata também não poupou nas críticas ao Governo da República, afirmando que o diploma coloca em causa toda a essência do CINM e põe em causa os postos de trabalho. "Porquê? Porque a Comissão Europeia enviou uma missiva? Não, porque o Governo da República sempre quis acabar com o Centro Internacional de Negócios", disse.
Marco Milho