A presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Rubina Leal, usou da palavra para elencar o percurso de Francisco Pinto Balsemão, que morreu ontem, aos 88 anos.
Não tem dúvidas ao afirmar que é uma das figuras maiores da democracia em Portugal, tendo sido das “vozes mais firmes contra a censura”, lembrando o seu papel como jornalista e detentor de um dos maiores grupos de comunicação social do país, evocando a fundação do semanário Expresso, em 1973. Foi também advogado.
“Foi europeísta”, continuou a presidente da ALRAM, a lembrar que Pinto Balsemão apoiou a Madeira através do canal SIC na época da aluvião de 20 de fevereiro, organizando uma campanha de angariação de fundos que ajudou a reabilitar habitações na Madeira.
“Uma das figuras mais marcantes da democracia portuguesa”, ele que foi primeiro-ministro entre 1981 e 1983, período conturbado após a morte precoce de Francisco Sá Carneiro e o seu ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa (CDS).
Seguiu-se um minuto de silêncio, com todas as bancadas - da esquerda à direita - a alinhar, evidenciando a maturidade democrática que preside a esta Assembleia.