O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, voltou a minimizar as críticas dirigidas à gestão dos incêndios que afetaram a Região durante 13 dias. Durante a presença no Arraial do Bom Jesus, na Ponta Delgada, Miguel Albuquerque afirmou que, apesar das acusações de “negligência” e “incompetência”, os factos demonstram que a resposta aos incêndios foi eficaz, com apenas danos residuais registados. “Temos de olhar para a realidade e toda a gente sabe que [o combate aos] incêndios desta natureza faz-se com contenção”, afirmou aos jornalistas, reiterando que “só um núcleo residual da Laurissilva foi afetado”.
“Não estou sujeito a chantagens. Eu não posso trabalhar em função das chantagens”, afirmou o chefe do Executivo regional, reagindo aos vários pedidos de demissão dos líderes da pasta da Proteção Civil na Madeira.
Conforme voltou a justificar o governante, não houve vítimas nem infraestruturas afetadas, sendo que Albuquerque rejeita qualquer ideia de instabilidade política decorrente desta situação. O presidente sublinha, desta forma, que não governa em função de “chantagens”, publicações nas redes sociais ou “humores do momento”.
Para si, a prioridade continua a ser a estabilidade e o progresso da Madeira, seguindo o programa aprovado pelo Parlamento regional.