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Artigo de Opinião

24/08/2023 08:00

É essa a identidade que carrega em si o legado indiscutível do ilhéu funchalense. O legado que nos lembra a coragem e a firmeza de todos os que nos fizeram chegar até aqui. E de todos aqueles que diariamente constroem a nossa cidade de futuro. E, através dela, também a nossa Região.

Refletir e trabalhar para essa cidade que queremos deixar a quem nos seguirá é, também, a forma mais desafiante e empática de respeitar o presente e de continuar a relançar um município que viveu, num passado recente, num estado de pura estagnação.

Estamos numa década decisiva para o futuro destas e das próximas gerações, mas não esquecemos uma das mais baixas taxas de execução do investimento em dez anos, registadas no mandato anterior.

Assistimos ao alavancar do investimento privado, mesmo após a pandemia e diante de uma guerra da Europa, mas não esquecemos como foi difícil investir e ser bem-vindo ao Funchal. Hoje, já se voltou a entender que o crescimento e o dinamismo económico são benéficos para todos.

Estamos perante um Executivo que tem vindo a aumentar o investimento destinado à manutenção dos complexos habitacionais municipais, mas não esquecemos a hecatombe que teve lugar na SociohabitaFunchal, onde o erário público era usado para pagar a administradores sem qualquer tipo de funções.

Assistimos, finalmente, ao desenvolvimento urbanístico da cidade, à legalização de centenas de habitações e até a outras obras de grande relevância pública, mas não esquecemos que, em 2018, se aprovou um PDM que só criou problemas a quem queria investir, construir ou legalizar a sua casa.

Congratulamo-nos com a construção de novos fogos habitacionais e com a aplicação de isenções fiscais numa estratégia global que ajuda a responder ao desafio e à dificuldade de habitação no concelho e na Região, mas não esquecemos quem apenas quis mostrar estratagemas em papel, quem não devolveu justamente, apenas por birra partidária, rendimentos aos funchalenses e quem não se preocupou com os verdadeiros anseios das famílias da nossa cidade.

Hoje, temos a certeza, porque a obra acontece, que a população mais vulnerável, como a população em situação de sem abrigo, tem à sua disposição a multidisciplinaridade de um acompanhamento que há muito fazia faltava, mas que, na capital, em tempos idos, se encerrava em meia dúzia de cacifos e em diferendos com as associações.

Agora, as Juntas de Freguesia são tratadas por igual, com respeito, mas jamais iremos esquecer o garrote financeiro provocado à freguesia do Monte, que apenas se alicerçava na partidarite que tantos devaneios provocou ao povo do Funchal.

A História já demonstra e comprova o rumo que a cidade tomava. A História já mostra o que o socialismo provocou no Funchal.

No dia da Cidade, que é um dia de reflexão, pude lembrar que, felizmente, longe vão os tempos em que somente o interesse de alguns foi prioridade. Longe vão já os tempos em que tudo era anúncio.

Os Funchalenses não nos perdoariam se participássemos nesse exercício triste de querer fazer de conta que aqueles oito anos não existiram. Não esquecemos. E não cedemos ao luxo e ao devaneio que seria permitir a (desejada) amnésia socialista.

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