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Artigo de Opinião

Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira

15/02/2024 08:00

A integridade é uma qualidade humana que transcende a mera conduta ética; é um compromisso profundo com a verdade, a coerência e a honestidade consigo mesmo e com os outros. É alicerçada na firmeza moral, na integridade de caráter e na congruência entre pensamentos, palavras e ações.

Na essência da integridade reside a ideia de completude e unidade. É a capacidade de permanecer fiel aos próprios princípios, mesmo quando confrontado com adversidades ou tentações. É a coragem de agir de acordo com o que se acredita ser certo, mesmo que isso implique desafiar convenções sociais ou enfrentar críticas.

Um profissional íntegro é aquele que cumpre rigorosamente os padrões éticos da sua profissão, trata os colegas e os clientes com respeito e justiça, e não compromete a sua integridade em troca de benefícios ou reconhecimento.

Os indivíduos íntegros são honestos e transparentes nos seus relacionamentos pessoais, são fiéis às suas palavras, assumem a responsabilidade pelos erros e respeitam os limites e necessidades dos outros.

Os líderes políticos íntegros são aqueles que governam com honestidade, transparência e responsabilidade, priorizando o bem-estar público sobre interesses pessoais ou partidários. Mantêm as suas promessas eleitorais e agem de acordo com os princípios democráticos e constitucionais.

A integridade não é apenas uma questão de conformidade com normas externas; é um imperativo interno, uma voz que nos guia na busca pela autenticidade e pela realização do nosso potencial mais elevado. É um processo contínuo de autoconhecimento e autotranscendência, no qual confrontamos as nossas fraquezas, reconhecemos os nossos erros e nos esforçamos para nos tornarmos melhores pessoas.

No entanto, a integridade não é uma virtude fácil de alcançar. Requer disciplina, autocontrole e um profundo compromisso com a autoexcelência. Exige sinceridade consigo mesmo e com os outros, mesmo quando essa sinceridade é desconfortável ou impopular. Requer humildade para reconhecer as nossas próprias limitações e a coragem para enfrentar as consequências das nossas escolhas.

Num mundo marcado pela superficialidade e pela hipocrisia, a integridade destaca-se como uma luz guia, uma bússola moral que nos orienta na jornada da vida. Ela conecta-nos com nossa essência mais profunda, com nossa humanidade compartilhada, e lembra-nos da importância de vivermos de acordo com os nossos valores mais elevados.

Em última análise, a integridade é a pedra angular de uma vida significativa e realizada. É o fundamento sobre o qual construímos relacionamentos sólidos, comunidades vibrantes e sociedades justas. É através da prática da integridade que nos tornamos verdadeiramente livres, autênticos e plenamente vivos.

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