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Artigo de Opinião

Deputado

3/09/2022 07:40

Neste mês as famílias fazem contas e deitam contas à vida. Contas à vida e ao futuro. A um futuro que já não é bem o seu, mas que nunca foi tão seu! Investem poupanças na melhor formação do seu maior património: as suas filhas e filhos. Para além dos materiais escolares necessários e obrigatórios, há sempre o desejo pela compra de novas roupas, sapatilhas ou sapatos. É normal. A escola é um espaço social e setembro convoca à renovação da imagem em nome da socialização. Quem não o desejou?!

E falando em socialização, setembro será também tempo de reencontro. Reencontro com amigas e amigos deixados fisicamente em junho. Encontro com novos colegas, novos professores e, por vezes, com novas comunidades educativas. Do básico ao secundário, é assim. Amizades que se renovam, amizades que se conquistam, paixões que acontecem ou desacontecem, num natural devir da adolescência. Quem não o experimentou?! Sim, porque a escola é conhecimento, é valores, é socialização, é partilha e é descoberta. Descoberta de si e do outro, num caminho para a construção individual e coletiva de cada um. Setembro renova esta convocatória no tempo, nos espaços e em cada um.

Na região serão um pouco mais de 40 mil as crianças e jovens que regressarão às escolas. O nosso maior capital, no qual temos vindo a investir, disponibilizando mais de 6 mil professores e cerca de 4 mil não docentes, num parque escolar de proximidade, renovado e com qualidade. Um investimento que socialmente se renova com uma almofada assente na ação social escolar, pois para além da igualdade de oportunidades, pugnamos pela equidade nas oportunidades. Somos assim, desde que regados pela autonomia. Temos o melhor rácio professor aluno do país, estamos a evoluir muito positivamente nas taxas de escolarização e registamos níveis de conclusão do secundário e acesso ao ensino superior nunca antes vistos. Estes resultados aumentam a nossa responsabilidade para, em conjunto com os professores e com os órgãos de gestão das escolas, mantermos este caminho de construção de novos madeirenses e porto-santenses livres, críticos e bem formados para o mundo. Os mais de 400 milhões de euros na Educação, traduzem esta nossa opção.

Sabendo que muito ainda há para fazer, deixo o meu sentimento de apreço e gratidão para com todos os colegas docentes que este mês irão dar mais asas às nossas crianças e jovens. Aos não docentes o meu reconhecimento, pois sem cada um de vós a escola não era escola. Às famílias uma palavra de incentivo e coragem para juntos continuarmos a construir uma Madeira socialmente mais nivelada por cima. Às alunas e alunos um rasgo de brilho e esperança, o presente não é o que parece e o futuro será certamente melhor. Acreditem, cresçam, divirtam-se na escola e fora dela, sejam eternamente felizes. O tempo não volta atrás!

A todos um feliz ano letivo!

P.S. Grato, expresso o meu reconhecimento à PSP pelos seus 144 anos ao serviço da segurança pública na região. Em dia de aniversário e pelo 5º ano consecutivo, não é sinal de reconhecimento e gratidão ouvir, de um emissário da República, que 5 esquadras não reúnem condições mínimas de trabalho e que serão construídas novas instalações…

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