É neste estado que Montenegro lidera o PSD. Um PSD na oposição, a disputar espaço à sua direita e com uma maioria socialista à sua esquerda. A tarefa montenegrista é hercúlea! Tem tanto de hercúleo como de necessário. O país necessita de uma oposição social-democrata assertiva e reformista. Uma oposição vigilante e resiliente, coesa e visionária, para desconstruir o jogo político que António Costa tão bem cozinha com Pedro Nuno Santos e seus camaradas, e simultaneamente, apontar soluções para o caos socialista em que caímos.
Senti neste Congresso uma unidade genuína e uma vontade coletiva de recolocar o PPD/PSD ao serviço dos interesses do país. O "movimento acreditar" vem de dentro e anseia pela rua. Um movimento que está consciente dos perigos da inflação e das necessidades de emergência social, mas que vê mais longe e vê caminhos de esperança. Um movimento que olha o país como um todo, valoriza as autonomias e o poder local, e põe Portugal em primeiro. Aliás, autonomia foi das primeiras palavras proferidas por Montenegro no seu discurso de encerramento. E as regiões autónomas saíram valorizadas nos órgãos nacionais. O expoente máximo é Miguel Albuquerque na presidência da Mesa do Congresso. A Madeira sai reforçada desta reunião magna. Se dúvidas houver, recupere-se a ovação do Congresso ao Presidente do PSD/Madeira e o lugar de Pedro Calado e sua presença estratégica em todo este processo.
Continuo a acreditar que não nascemos para ser pobres e subsídio-dependentes. Rosa Mota foi campeão olímpica. Do pavilhão que honra o seu nome, saiu um PSD mais forte, que, com sacrifício, será campeão nacional! Eu acredito noutro Portugal!