Após a intervenção inicial de Carlota Cavaco, foi Élvio Camacho a subir ao palanque, no âmbito da 7.ª sessão das Jornadas Madeira 2022/23, iniciativa do JM na escola da Ribeira Brava, sob a temática em redor da Economia, nomeadamente centralizada na questão ‘que rumos seguir?’

Docente universitário, investigador e também empresário, Élvio Camacho "confessou-se preocupado, enquanto pai e enquanto docente, com o futuro das novas gerações".
Relevou que "a economia depende de pessoas" que "os investimentos são feitos com base nas pessoas", projetando um "cresciemnto ténue" a breve prazo.
O mercado, no seu entender vai ser "alagado com taxas de juro altas, nada daquilo que já náo foi no pssado, com os governos despenderem mais para pagar juros, pois também irão recorrer ao crédito".
Élvio Camacho prevê que "o custo do petróleo tendencialmente irá cair".
Virando atenções, diz que a preocupaçáo terá também de ser com os recursos humanos, numa fase em que, contatou, "o grande problema já nem é recrutar bem, é simplemente recrutar", socorrendo-se de um estudo indicador de que "62% das empresas acreditam que têm de pagar mais".
Falou ainda num decréscimo sucessivo de população nos últimos 10 anos, confessando que "começo a ficar preocupado com quem vai pagar a minha reforma", pessoalizando um pouco aquela que será a preocupação da sua geração.

David Spranger