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Tóquio2020: "Toda a gente acha que é fácil, mas dá trabalho", diz Pedro Pichardo

JM-Madeira

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Data de publicação
05 Agosto 2021
9:41

O atleta português Pedro Pichardo, que se sagrou hoje campeão olímpico do triplo salto em Tóquio2020, disse que "toda a gente acha que é fácil, mas dá trabalho" conseguir manter-se ao mais alto nível.

"Toda a gente acha que é fácil, mas dá trabalho. (...) O salto não correu como estava à espera. Esperava mais e de bater algum recorde, olímpico ou mundial. Estávamos a preparar isto desde sábado", atirou, na zona mista do Estádio Nacional.

Pichardo venceu o concurso com um salto de 17,98 metros, novo recorde nacional, conquistando a primeira medalha de ouro para Portugal em Tóquio2020, depois da de prata de Patrícia Mamona na prova feminina do triplo salto e das de bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg) e do canoísta Fernando Pimenta (K1 1.000).

Portugal superou os resultados alcançados em Los Angeles1984 e Atenas2004, edições em que subiu três vezes ao pódio, passando a totalizar 28 medalhas em Jogos Olímpicos (cinco de ouro, nove de prata e 14 de bronze), 12 das quais no atletismo, modalidade que proporcionou também os cinco títulos olímpicos.

O atleta natural de Cuba, de 28 anos, efetuou o melhor salto, de 17,98 metros, à terceira tentativa, e bateu o seu o recorde nacional por três centímetros, impondo-se ao burquinense Fabrice Zango, com 17,47, e ao norte-americano Will Claye, com 17,44, que conquistaram as medalhas de prata e de bronze, respetivamente.

"Estava à espera de que fizessem uma melhor competição contra mim. Entre eles, fizeram, mas esqueceram-se de mim. Deixaram-me lá em cima sozinho. Esperava pelo menos do Zango ou do Will Claye. Não aconteceu, ainda melhor", declarou.

Apesar do ouro, Pichardo queria ter conseguido "ficar nos livros de recordes". "Ainda tenho Paris2024 e vou continuar a trabalhar para isso", atirou.

Porque também quer "fazer grandes saltos" e as "medalhas são importantes", esperava mais, como pessoa "muito exigente" que é, mas não conseguiu superar o máximo olímpico ou mundial, um pouco também devido a uma ferida no tornozelo direito, que o "incomodou".

"Sou muito exigente e gosto de fazer grandes marcas. Não gosto de ser campeão olímpico com 17,60. Quero ser campeão olímpico e fazer grandes marcas", declarou.

Lusa

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