O Mercado Quinhentista, que nasceu na escola básica e secundária de Machico, ganhou grande pujança e faz, neste momento, uma mística de envolvimento que o torna diferente de qualquer evento que se promova na Madeira.

A opinião é do secretário regional de Turismo e Cultura, que visitou o evento. A propósito, destacou o cuidado de eleger um tema anual e sobre o qual, a escola trabalha, produzindo reflexão sobre o assunto e que, depois, traz para os três dias de celebração, informação que passa a ser conhecida pela população. Eduardo Jesus destaca a recriação histórica, que tem sempre um cuidado muito apurado e que é plural em toda a celebração. "Nós encontramos na gastronomia, nas bebidas que são servidas, na doçaria, um cuidado extremo no rigor e no detalhe, o que faz toda a diferença. Eu diria que é um evento onde a prestação musical é perfeitamente bem escolhida, com todos os intervenientes a atuar de uma forma sequencial e pensada", garantiu o governante madeirense.

Eduardo Jesus saudou todos os que estão mais diretamente envolvidos nesta grande organização, de caráter muito local, que ganha dimensão regional e que ainda hoje tem presença internacional. O facto de o Governo regional se associar é uma forma de reconhecer o cartaz, conforme adiantou ainda, lembrando o facto de o Festival do Atlântico ter começado, este ano, na sexta-feira, com o arranque do Mercado Quinhentista que, como se sabe, ocorre em Machico, por iniciativa da escola básica e secundária local.

Carla Ribeiro