O presidente do Governo Regional, à margem da Festa das Vindimas, que decorre este fim de semana, no Estreito de Câmara de Lobos, fez saber que a previsão indica que a produção de vinho será menor.
”A vindima este ano começou de forma atípica, na segunda semana de agosto, devido às alterações climáticas”, justificou.
Recorde-se que, no ano passado, até 8 de setembro, tinham sido entregues 3,8 mil toneladas de uvas, por parte de 1.094 viticultores.
Miguel Albuquerque afirmou, a propósito das festividades, que este certame é “um cartaz importantíssimo” para a Região. “Continua a ser uma festa icónica”, frisou.
Quanto aos incêndios, considerou que “não prejudicaram em nada” a festa e recordou o “esforço” feito por parte do Governo, sobretudo no Estreito, com a introdução de uma compensação ao viticultor no valor de 20 cêntimos. “Os viticultores têm de ser recompensados pelo seu esforço”, sublinhou o presidente do executivo, lembrando a compensação de quase meio milhão de euros inserida no Orçamento de 2024. “Penso que a forma de manter a viticultura é pagar de forma adequada aos produtores”, afirmou.
”É evidente que também cabe às casas de vinho fazer esta atualização, não é só o Governo, que vai fazer os possíveis para pagar um preço adequado aos viticultores, tendo em conta os preços ligados à produção”, acrescentou.