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Rogério Gouveia diz que segundo semestre de 2023 decisivo para as regiões ultraperiféricas

JM-Madeira

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Data de publicação
07 Março 2023
13:58

O secretário regional das Finanças, que participa, na ilha de Tenerife, em Gran Canária, nas reuniões estatutárias da Assembeia Geral e da Assembleia Geral Extraordinária da Associação da Conferência de Presidentes das Regiões Ultraperiféricas, disse, hoje, que teve oportunidade de discutir, na Comissão da Política de Coesão Territorial e Orçamento da União Europeia, o papel das regiões ultraperiféricas no quadro das regiões europeias. E adiantou que a Madeira ficou a saber que poderá ter uma oportunidade, se calhar, única, de evoluir naquelas que são as aspirações das ultraperiféricas porque, em junho, teremos o Conselho Europeu, a ser presidido por Espanha e que "tem a feliz coincidência de ter também o Comité das Regiões Ultraperiféricas a ser presidido por Canárias".

"Teremos, certamente, seis meses muito produtivos no segundo semestre deste ano, em que também o representante do Governo espanhol assumiu o compromisso de que o tema 'RUP' será uma das prioridades do plano de trabalhos. "Estamos em crer que as RUP sairão reforçadas nesta presidência espanhola", afirmou Rogério Gouveia.

Rogério Gouveia defende a importância de se assegurar um tratamento diferenciado para aquilo que é diferente e esbater outra corrente que tem vindo a ganhar apologistas, de que não fará sentido um tratamento diferenciado das RUP face às outras regiões. Algo que, prosseguiu, o Comité das RUP não pode acompanhar, tendo em conta que uma das grandes virtudes do processo de construção europeu, tem sido tratar de forma diferente, aquilo que é diferente. "Não faz sentido tratarmos as regiões ultraperiféricas como qualquer região europeia, por mais periférica na plantforma continetal que esteja. Nunca terá os constrangimentos que as RUP vão ter, como as parcas alternativas, quer em termos de dimensão geográfica, quer em termos de dimensão económica".

Da reunião em Tenerife, o governante madeirense apontou um factor muito importante e que tem a ver com a nova Estratégia das Regiões Ultraperiféricas, aprovada na última reunião do comité das regiões, assim como a oportunidade de debater com representantes da Comissão Europeia, o que será o entendimento da própria comissão relativamente a essa estratégica. Rogério Gouveia teve oportunidade de assumir aquelas que são as principais bandeiras reivindicativas para o próximo Quadro Comunitario de Apoio e para os próximos anos de governação da UE, particularmente naquela que é a política de transportes e o impacto que as novas taxas podem trazer quer aos transportes marítimos, quer aos transportes aéreos.

Carla Ribeiro

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