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Arquiteto Paulo David agradece prémio e partilha desejo de projetar uma capela

JM-Madeira

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Data de publicação
06 Outubro 2022
19:24

O arquiteto Paulo David recebeu esta tarde o Prémio de Arquitetura da Madeira e Porto Santo 2022, pelo projeto da passagem pedonal sobre a ribeira de Santa Luzia.

Em conversa com os jornalistas, momentos antes da cerimónia, o arquiteto disse que persegue a ideia de um dia fazer o projeto de uma capela. "Uma igreja não digo, mas uma capela...", disse.

Sobre o prémio disse a primeira reação "é agradecer" e que o mais importante "é quem dá o prémio", entendendo que dar uma prémio "é uma manifestação política", ou seja, parte da entidade que "faz a perceção de um valor".

A entrega do prémio e das menções honrosas teve lugar no pátio da Casa Museu Dr. Frederico de Freitas e contou com a presença do secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, entidade que patrocina o prémio, e do secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, entidade promotora da obra premiada.

Eduardo Jesus começou por realçar o dinamismo da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Arquitetos, na pessoa da presidente Susana Gouveia Jesus, e elogiou o percurso de Paulo David, lembrando que é um arquiteto com obra também fora da Madeira.

"Estas obras qualificam o nosso território e aquilo que o Paulo tem feito lá fora qualifica toda a ilha no posicionamento internacional. Nós devemos este reconhecimento e agradecimento", afirmou o governante.

O secretário do Turismo e Cultura estendeu os elogios ao colega do governo por conseguir "ser dono de uma obra de referência arquitetónica, uma peça elegantíssima que veio valorizar a cidade e que permitiu, 220 anos depois, deixar de ser a ponte para a cadeiapara ser uma peça premiada no nosso querido Funchal".

Foram entregues menções honrosas a Rui Campos Matos e Jorge Ganança, pelo restauro e ampliação de um edifício à Rua dos Barreiros; a Luís Vilhena, pela remodelação e requalificação da Casa Mãe da Quinta da Casa Branca; a Madalena Vidigal e Diogo Amaro, pela escola da vila do Porto Santo, e a Raquel Oliveira, pela reabilitação do edifício 'Museu Vicentes'.

O Prémio de Arquitetura da Madeira e Porto Santo, para além de um troféu, tem o valor de 2.500 euros.

Iolanda Chaves

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