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MAI já devolveu antiga Esquadra ao município

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Data de publicação
13 Junho 2021
5:00

Ao JM Célia Pessegueiro diz que o edifício dá na perfeição para um boutique hotel, com aluguer de longa duração e obras a cargo do concessionário.

Na projeção de mais uma ronda das Jornadas JM, que quinta-feira terá lugar na Ponta do Sol, ao longo da manhã no Centro Cultural John dos Passos, Célia Pessegueiro confirmou ao JM que o Ministério da Administração Interna devolveu já, formalmente, ao Município o edifício que durante anos acolher a Esquadra da PSP, na marginal da vila, sede de concelho.

"Já foi formalizado e pertence já à Câmara Municipal", conforme as palavras da presidente da autarquia local. A edil ressalvou que essa formalidade foi concretizada no ‘auge’ da pandemia, pelo que não foi dado ainda qualquer passo em relação ao futuro do edifício. No entanto, há duas certezas que deixa desde já. A primeira é que "desfazermo-nos daquele património é impensável, ainda por cima numa localização como aquela", e a segunda é que "qualquer que seja a solução para ali, tem de passar pela manutenção daquela fachada. É um edifício que faz parte da história de da imagem da ponta do Sol". No seu entender, a infraestrutura, contígua ao edifício que albergou o antigo cinema, este de propriedade privada, "faz todo o sentido que seja um projeto hoteleiro" e, inclusive, "dá perfeitamente para um boutique hotel, com restauração". Certo é que "tem de ser um modelo que permita a requalificação do espaço e com aluguer de longa duração. Ou seja, uma construção que justifique o investimento", que estará 100% a cargo do potencial concessionário. Célia Pessegueiro entende que este projeto "em todas as condições para avançar", deixando implícito de que este será um dossiê a que irá se dedicar muito em breve, partilhando que "quero lançar esse concurso". Depois, "quem se chegar à frente, terá de apresentar um projeto", se aprovado, e vencer o dito concurso, será então assinado um contrato de concessão, previsivelmente no mínimo de 30 anos, e de seguida as obras. "Vejo como melhor solução aquilo que aconteceu por exemplo em Câmara de Lobos, com a antiga lota. Teve uma concessão de longo prazo, um investimento e o empresário explora por determinados anos, e depois renova ou não", especifica a líder municipal. Com essa obrigatoriedade de manter a fachada, pois, conforme reafirma, "aquele é um edifício que integra a própria imagem da vila da Ponta do Sol".

Por David Spranger

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