"Não foi a primeira vez que nós, deputados do PSD/Madeira, votamos a favor do interesse superior da nossa Região e em dissonância com a nossa bancada parlamentar, nem será certamente a última, já que a defesa intransigente e acérrima da Madeira é o que nos move em Lisboa" reiterou, hoje, a deputada eleita pelo PSD/Madeira à Assembleia da República, Sara Madruga da Costa, numa ação que teve lugar junto à Praça da Autonomia.
Ocasião em que reiterou que este interesse superior "falou mais alto na hora da votação final ao Orçamento do Estado" e que o documento, pese embora não sendo o ideal, "foi melhorado e contém quatro propostas apresentadas por nós, deputados do PSD/Madeira, que foram acolhidas pelo Governo da República no âmbito do processo negocial iniciado".
"Falamos do aumento das garantias do Estado e do refinanciamento, da constituição de uma comissão técnica para o apuramento e acertos das dívidas fiscais do Governo da República ao Governo Regional, da harmonização europeia da baixa fiscalidade relativa ao rum e aos licores da Madeira e à possibilidade de emissão de novas licenças no CINM- Centro Internacional de Negócios da Madeira até 2023" explicou, a este propósito, a deputada.
Sara Madruga da Costa que, destacando e valorizando a abertura do Governo da República, "enquanto sinal bastante positivo de uma postura que se espera reforçada para o futuro, a bem dos Madeirenses e Porto-Santenses e dos muitos assuntos pendentes que estão por resolver", lembra que há muito que o PSD/Madeira defendia a necessidade de um novo relacionamento institucional entre o Governo da República e o Governo Regional, "uma colaboração mais activa e mais profícua para a Região".
"Esperamos que este novo capítulo no relacionamento entre os dois Governos continue, com avancos significativos para o futuro, nos próximos Orçamentos e durante a Legislatura em curso, mas também na reunião que terá lugar, em breve, entre o Presidente do Governo Regional e o Primeiro-Ministro", sublinhou, por fim, a deputada, fazendo questão de vincar que, "no final do dia, o que importa é o interesse superior da Região e é colocar a Madeira sempre em primeiro lugar".