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Pedro Nuno Santos destaca que já veio à Madeira três vezes em dois meses e Montenegro “nem vê-lo”

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
27 Fevereiro 2024
20:18

O secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro destacou hoje que nos últimos dois meses veio à Madeira “três vezes”, enquanto o líder da AD (PSD/CDS/PPM) “nem vê-lo”. Nas últimas eleições legislativas regionais de setembro de 2023, Luís Montenegro “tentou vir cá colar-se a uma maioria absoluta que não aconteceu, e agora é nem vê-lo”, mencionou Pedro Nuno Santos, num encontro com militantes no Fórum Machico, onde foi notada a ausência do anfitrião do concelho, o socialista Ricardo Franco, presidente da Câmara Municipal.

Pedro Nuno veio ao bastião socialista na Madeira dizer, perante uma sala cheia, que “a Madeira não é uma colónia, é uma região” e que a “Madeira é uma região de primeira, não é uma região de segunda” no país. Disse ainda que espera a vitória nas eleições de 10 de março, mas também nas eventuais eleições legislativas regionais deste ano, antes de saltar para os temas nacionais.

O líder socialista acentuou as diferenças do PS com a direita, em particular com a AD, sublinhando que essas diferenças começam logo com os “valores”. Depois, disse que os socialistas “têm orgulho dos últimos oito anos”, embora “não esteja tudo bem”, mas o PS propõe-se a melhor “com humildade e empatia”. Acusou as soluções da direita de serem “ineficazes, injustas e caras” e disse que o que Portugal precisa não é de um choque fiscal, mas “um choque de produtividade e um choque salarial”.

Afirmou que todas as medidas do programa eleitoral da AD fariam “um rombo” de 23,5 mil milhões de euros em quatro anos e atacou a tentativa de reconciliação da direita com os pensionistas. “Eles sabem bem porque têm de se reconciliar com os mais velhos”, disse.

Por seu turno, Paulo Cafôfo, cabeça de lista pelo círculo da Madeira, focou o seu discurso na crise política que o PSD/M está a viver, e insistiu na ausência de Luís Montenegro neste período de campanha.

Para o presidente do PS/Madeira, Montenegro “esconde-se” e não vem à Madeira apoiar a coligação PSD-CDS “porque tem vergonha do PSD e do seu líder” regional, envolto num “processo de corrupção”. Cafôfo disse ainda que Albuquerque perdeu a credibilidade e a confiança dos madeirenses e do próprio partido”.

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