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José Manuel Rodrigues preside ao congresso nacional do CDS em Viseu

Data de publicação
18 Abril 2024
10:23

O líder do CDS Madeira, José Manuel Rodrigues, preside este fim de semana, em Viseu, ao trigésimo primeiro congresso nacional do partido.

Este conclave do CDS acontece num momento em que o partido regressou à Assembleia da República, com um grupo parlamentar, e assumiu o Ministério da Defesa Nacional e três Secretarias de Estado, incluindo a da Administração Interna, tutelada pelo antigo deputado e ministro, Telmo Correia, conforme recordam os centristas em nota de imprensa.

Os centristas madeirenses estarão representados por uma delegação de 20 congressistas, onde estão os antigos líderes Ricardo Vieira e Rui Barreto.

Os congressistas vão debater duas moções de estratégia política, uma do líder, Nuno Melo e outra da Juventude Popular.

José Manuel Rodrigues vai apresentar ao Congresso a nova Declaração de Princípios do CDS, elaborada por um grupo de trabalho coordenado por António Lobo Xavier, atualizada 50 anos depois da fundação do partido.

Apesar de todos os revés que o CDS tem tido ao longo da sua história, a verdade é que é um dos dois partidos que se pode regozijar de estar, ao mesmo tempo, no Governo nos três espaços políticos: Continente, Açores e Madeira. No caso da Região, depois de o PSD romper a coligação, os dois partidos vão com listas próprias às eleições regionais de 26 de maio. No último fim de semana, o CDS renovou a sua liderança na Região, com José Manuel Rodrigues a regressar à presidência do partido e o discurso foi de claro afastamento em relação aos social-democratas.

Rodrigues foi claro: “fecha-se um ciclo político na Madeira com esta crise e estas eleições” e “nada será como dantes na política regional”. Numa clara direta ao ex-parceiro de coligação disse que “há partidos que não perceberam que é preciso renovar pessoas, políticas e comportamentos” e assegurou que “o CDS é um porto e um seguro para aqueles que estão zangados com o que se passa no PSD e desiludidos com as divisões do PS que não se afirma como alternativa”.

O líder regional afasta-se assim de uma nova coligação com o PSD, até porque afirmou no Congresso que “quem rompeu a coligação vai ter que assumir as consequências desse facto no presente e no futuro”.

José Manuel Rodrigues deverá renovar a presidência do Congresso, até porque foi um dos grandes apoiantes da candidatura de Nuno Melo à liderança do CDS e contribuiu para o regresso do partido à primeira linha do palco político nacional.

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